VENHA E CONFIRA

sábado, 12 de junho de 2010

Geiser

Geiser

O geiser é uma fonte termal de água subterrânea aquecida, que entra em erupção como um vulcão, jorrando uma coluna de água quente e vapor no ar.
O geiser entra em erupção devido as altas temperaturas que a água subterrânea atinge, a temperatura da água pode chegar a 100º C.
Um geiser pode jorrar em intervalos de minutos ou anos e cada erupção pode durar segundos ou horas. Os geiseres são encontrados na Islândia, no Japão, na Nova Zelândia, na Rússia e nos Estados Unidos, sendo que o mais conhecido fica nos Estados Unidos no Parque Nacional de Yellowstone e é chamado Old Faithful, suas erupções costumam ocorrer de 90 em 90 minutos. 
 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mal do Movimento

Mal do Movimento

O enjoo que algumas pessoas sentem durante viagens de carro, trem, avião e navio tem relação com o ouvido, ou melhor com o labirinto ou ouvido interno que agrega as funções da audição e do equilíbrio. Dentro do
labirinto há líquido e cilios, que se movimentam conforme o movimento da cabeça.
Durante uma viagem, por vezes a cabeça se movimenta involuntariamente, devido ao balanço do veículo e quando isso ocorre esse líquido presente no labirinto, também se movimenta causando os enjoos, que geralmente são acompanhados de sudorese, dor de cabeça, dor nos olhos, e vômito.
Geralmente esse enjoo é mais frequente em crianças, devido ao fato dos orgãos do sistema nervoso ainda não estarem maduros.Para evitar esses enjoos, a pessoa que sofre com esse mal deve se alimentar bem, dando sempre preferência a alimentos leves, vestir roupas confortáveis, e procurar não olhar demais para os lados durante a viagem, também é recomendado tomar algum remédio para enjoo 1 hora antes da viagem. 
 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Medula Espinhal

Medula Espinhal

A medula espinhal é a responsável por transmitir as informações entre o cérebro e as demais partes do corpo, através dos nervos espinhais que surgem em pares entre as vertebras e são 31 pares de nervos.
A medula espinhal tem 1,8 cm de largura e mede cerca de 44 a 46 cm de comprimento, e é protegida por vertebras situadas junto da coluna vertebral.
A medula espinhal começa na junção do crânio com a primeira vertebra cervical e termina entre a primeira e a segunda vertebra lombar.
É ao redor da medula espinhal que encontramos o líquido cefalorraquidiano, é através desse líquido é que são feitos os exames que possibilitam a descoberta de doenças como a meningite e alguns tipos de tumores.
 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

POR QUE A COCA COLA TE FAZ ALEGRE?

POR  QUE  A  COCA COLA  TE  FAZ ALEGRE?

Já imaginou o que acontece com seu organismo depois de tomar uma Coca-Cola geladinha? Veja aqui, passo-a-passo, o que ocorre após ingerir Coca-Cola.Você já imaginou porque a Coca-Cola te deixa alegre? É porque ela te deixa meio "alto", se é que vocês me entendem. Eles tiraram a cocaína da fórmula há quase 100 anos, sabe porque? Porque ela era totalmente redundante.
10 minutos- Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
20 minutos - O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos - A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos - Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos - O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos - A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos - O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e/ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Isso tudo será seguido por uma enorme falta de cafeína em poucas horas. Menos de duas, se você for fumante.
Mas não tem problema, toma outra Coca-Cola aí que vai fazer você se sentir melhor.

Fonte: Felipex

terça-feira, 8 de junho de 2010

A HISTÓRIA DO PÃO

A HISTÓRIA DO PÃO
A história do pão tem sua raiz nos primórdios tempos, quando o homem era nômade, caçador e pastor (veja a relação deste período no sítio arqueológico da Pedra Pintada, em Cocais). Portanto, é um dos mais antigos alimentos do mundo. Alfredo Saramago, em seu livro "Doçaria Conventual do Norte - História e Alquimia da Farinha" nos dá uma idéia do que "as delícias da sedentarização" fez com o homem daquela época, levando-o a buscar outras fontes de sobrevivência - o que ela chama de "novo capital": os cereais.
Como os cereais levam tempo para frutificar e também no preparo, eles, os nômades, forçosamente, sentiram a necessidade de fixarem moradia. O resultado deu certo, nascendo aí, quem sabe, a vida sedentária (hoje em dia tão combatida).
O grão facilitou a sua vida, deixou de correr risco: com as caças, com prejuízo das crias, e evitou os riscos de não encontrar uma nova morada melhor, uma caverna...
Provavelmente, começou a experimentar o conforto que o sedentarismo podia lhe proporcionar: Ele é prejudicial mas é gostoso!
Na Capadócia (Turquia) encontramos as primeiras habitações do homem, quando deixou de ser nômade para assumir a postura de sedentarista. Existe um pão muito famoso naquela região chamado de "Pão à moda da Capadócia" cuja receita substitui a água pelo leite, ao fazer a massa. Até então usava-se somente a água.
Nascia aí, então, um novo estilo de vida: era o conforto de ter os grãos dos cereais selvagens à mão, dando-lhes tranqüilidade de uma alimentação. A vida tornou-se mais segura: evitaram as constantes perdas humanas, o perigo sempre presente, a incerteza de ter ou não, de uma refeição. Esta nova proposta de vida lhe trouxe uma expectativa de vida mais longínqua e de melhor qualidade. A antropologia nos revela que até os mais velhos, os doentes, as mulheres, ganharam muito com isso, pois não foram vistos como empecilhos nos seus trânsitos.
Surge, também, o aumento populacional. A energia já não era tão empregada nas suas locomoções!

A era dos grãos
Com tanta praticidade, conforto e segurança, o homem acomodou-se e não quis mais se mexer. Empregou suas energias em outras criatividades e prazeres. Veja o pensamento de Alfredo Saramago: "as provas são evidentes e várias: as estações de caçadores em vias de reconversão à sedenterização na região de Taurus-Zagroz na Turquia, no Egito, na Núbia, etc." Para isso era necessário a busca de terras ricas e produtivas, passaram a acampar em locais onde a terra era apropriada para o cultivo.
Desenvolvera a pesquisa do solo! Seus abrigos eram modificados e duradouros: abriam buracos e fendas em rochas para abrigarem-se, enquanto outros moldavam pedras para fazerem utensílios, moedores de grãos (quem sabe os moinhos d'água não tiveram raízes aí?). De acordo com Saramago, esse período vai de 7000 a 10000 anos antes da nossa era.
Na costa oriental do Mediterrâneo - na Suíça, na Palestina, principalmente ao longo dos rios, nestas regiões, sempre é possível encontrar vestígios da cultura de cereais. Com as inundações dos rios, nas margens de seus leitos eram depositados materiais orgânicos, enriquecendo o solo, aí lhes era oferecido uma terra boa para o plantio de sementes de cereais. Essa tradição é usada no mundo, até hoje, por todos os ribeirinhos.
Presenciei isso quando passei algum tempo em reservas indígenas. Os rios Nilo e Eufrates foram uns dos mais colaboradores para a criação desta tradição: há cerca de 3000 anos a.C, já era praticado esse sistema. Mais tarde surge a técnica da irrigação, dando impulso ao cultivo do centeio e do trigo. A irrigação surgiu da necessidade de ampliar a área de plantio de grãos, devido ao aumento populacional. Em Jericó - antiga cidade da Palestina, nas margens do Jordão, buscaram novas invenções e melhorias da técnica, na tentativa de melhorar e aumentar a produção de trigo e centeio, depois de muitas dificuldades nas plantações, colheitas e armazenamento. Casualmente, foram descobrindo bons modos de plantio e processamento. Os grãos consumidos/armazenados eram colhidos de forma bem primitiva: a mão! Depois, mais tarde, passaram a ser ceifados por pedras trabalhadas em forma de foice.

"Existem teorias contraditórias sobre o papel das mulheres nas colheitas, algumas baseadas nas sociedades primitivas ainda existentes, mas é possível que o início das divinizações e o estabelecimento de figuras tutelares das colheitas tenham sido adquiridos a partir do símbolo da fecundidade feminina: estabeleceram comparações entre o seio materno e foi fácil verificar que o ciclo da terra era igual ao da mulher. Se os filhos demoravam nove meses para nascer, também de nove meses era o tempo entre a sementeira, de outono e a colheita de verão!"
Foi através das sementeiras, segundo consta, nas conclusões obtidas que surgiram os povoados. Jericó pode ser um exemplo, como concluem alguns estudiosos, e vai mais além, pode ser o marco do fluir do Paleolítico. Outros lugares no oriente comprovam a existência destes tipos de fixação, é só sabermos das cidades antigas,ainda hoje existentes, em lugares próximos de terras férteis. O mesmo ocorre com cidades que foram irrigadas.
Cereais: definitivamente foi ele o causador das mudanças do destino do homem. Ele influenciou nos aperfeiçoamentos dos utensílios, mudando a metalurgia e as cerâmicas, assim como nas relações de trocas, depois comerciais, dando início ao nascimento de uma civilização, principalmente com o surgimento da farinha, mudando toda a história do homem...
A farinha como elemento diversificador
Ela, a farinha - derivada dos cereais foi um marco na história da alimentação do homem: foram muitos milênios desde os grãos de cereais até a invenção da farinha, que logo o homem se valeu dela para o fabrico do pão e dos bolos. Consumida de forma cozida em água, tipo papa, só muito tempo depois a farinha foi experimentada cozida nas cinzas ou por cima das brasas - até hoje encontra-se quitandas feitas dessa forma. Em Cocais, costumam fazer bolinhas enroladas na palha de bananeira ou de milho. Lembramos aqui, também, a pamonha na palha.
Presenciei coisas que lembram este cozimento em várias reservas indígenas por onde visitei.
Mais tarde, passaram a utilizar uma pedra aquecida para cozer aquela papa, depois a criatividade se expandiu, usou-se a telha, embrulhavam o conteúdo em folhas e barreavam, levando para assar - enterravam e cobriam de brasas, e muitas outras alternativas que estão até hoje na nossa cultura. Só na Grécia Antiga foram catalogadas mais de 70 maneiras de fazer pão e 50 de diferentes bolos. Foram eles, também, os autores da criação do forno. Os egípcios, a pelo menos 2500 anos a.C já dominavam a confecção de pães e bolos.
Os Assírios faziam pães e bolos misturando a farinha de trigo e de centeio cozidos em recipientes de barro, ou tipo o que descrevemos acima. O ofício de padeiro com o passar dos tempos se tornou de tal importância que Thíanos - um famoso padeiro considerado um artista pela sua arte na criação com as massas, ele acabou sendo citado por grandes pensadores da época, como Platão e Aristóteles.
Na era Péricles os padeiros diversificaram as variedades de pães e bolos para caracterizarem datas e festas de celebridades. A farinha passa, também, a receber novos ingredientes aperfeiçoando, assim, o gosto e textura das massas. Surge aí, o fermento; a farinha peneirada e depois o acréscimo de água. É o verdadeiro nascimento do pão rústico caseiro!
A princípio eram as mulheres responsáveis pelo manuseio com a massa. Mais tarde os homens botando a mão na massa, começaram a incrementá-la. Surgem aí os típicos padeiros. Eles temperavam a massa, dando paladar diferente daquela massa cozida ou assada sem gosto. Empregam o sal, as ervas, as frutas e assim viajavam nas suas criatividades...

Para repartir o pão usava-se as mãos; rasgava o pão e o dividia.
O pão e seus derivados tornaram-se produtos de primeira necessidade. Contam que 10.000 biscoitos e 1.200 pães asiáticos, entre outras massas, faziam parte da bagagem oficial de um viajante oficial de um faraó da XIX dinastia e seus numerosos seguidores. Os egípcios acreditavam : "um pobre pode transformar-se num inimigo; um homem que vive na necessidade pode transformar-se num rebelde; acalma-se uma multidão revoltada com comida; a multidão em fúria deve ser guiada até o celeiro;  os cereais eram os únicos alimentos do povo mais pobre e com ele se pagava, também, o salário: um dia de trabalho valia, na época, 3 pães e dois cântaros de cerveja. Era comum entre os egípcios a distribuição de pães aos soldados como complemento de pagamento. Os povos gregos eram conhecidos como "arthophagoi", o que significava "comedores de pão". Acreditavam os egípcios que os mortos necessitavam de comida; os direitos de um defunto incluiam: papas de cereais, pequenos pães de cevada, queijo, peixe cozido sem cabeça e rins cozidos de carneiro
O pão, segundo alguns pesquisadores, é citado há mais de 6 milênios. Os historiadores mencionam que é provável ele ter surgido de uma massa rudimentar, de nome Gurel, antes mesmo da Idade da pedra. Já na idade da pedra, os grãos triturados, quebrados ou moídos molhados com água ou leite e desta mistura surgia uma massa, que era secada ao ar e depois cozida em pedras quentes, como já foi dito aqui. A princípio a massa era assada em formato de disco e empregavam os grãos da cevada. O pão foi, com certeza, um dos principais alimentos elaborados pelo homem, na transição da Pré-História para a História. Ele, o homem, ao controlar o fogo passou a utilizá-lo: assou carne, cozinhou verduras e raízes, depois empregou no fabrico do pão.
Faz pouco tempo, cerca de 50 anos, que os arqueólogos obtiveram algumas informações sobre os primeiros hominídeos e, mesmo com essas informações não foi possível determinar, com clareza, como e onde se passou o plantio e a coleta dos grãos para a moagem e depois à panificação. Especula-se: o consumo de grãos, no primeiro momento foi feito tipo "papinha", obtidos a partir do cozimento de água, mas não é tido como verdadeiro. Grande parte dos historiadores acredita na origem mesopotâmica, como relatamos aqui, isso vale também para desvendar a origem do cultivo dos cereais e do desenrolar da massa que originou o pão, modernamente dizendo, a "panificação". Devido à importância da manipulação dos grãos na alimentação prática, no período em que se iniciava, chamada neolítico, se espalhou, simultaneamente, por várias culturas. Prova disso, citamos o Brasil, que neste período já dominava o cultivo e a fermentação do milho; os astecas do México, na Idade dos Metais, já transformavam milho em farinha, para o fabrico de seus pães.
De acordo com a história do pão, foi a partir dele que o homem - os egípcios - começaram a fazer três refeições: pequeno almoço, almoço e jantar. Também são eles os defensores da idéia de que a saúde e a longevidade depende dos prazeres da mesa. A escrita hieroglífica compara e dá importância aos atos de "falar" e de "comer".
A farinha tomou impulso depois do interesse da indústria em procurar novos procesos dee moagem, principalmente o de trigo. Ele era triturado em moinhos de pedra manuais, depois movidos pelos animais. Logo vieram os moinhos movidos a água, passando aos moinhos de vento. Em 1784 surgem os moinhos movidos a vapor, em 1881 - surge a invenção dos cilindros - este foi o responsável pelo aprimoramento do pão.
A palavra pão vem do latim - panis. Sua origem é muito diversificada, antes, a farinha fez escola, primeiro foi utilizada no preparo de sopas e mingaus, depois passou a ser misturada no mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carnes moídas; dessas misturas surgiram os bolos, que teriam precedido o pão. Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas (minha mãe assava o bolo, chamada de cubu, colocando a massa numa panela com brasa por cima, no fogão de lenha, onde por baixo apagava o fogo, deixando só as brasas). Os fornos de barro surgiram em VII milênio a.C., inventados pelos egípcios.
O pão na Grécia
Sabedoria e reflexão foram as fortes paixões dos gregos da Grécia Antiga, entre outras tantas atividades dedicadas ao pensamento, não poderíamos deixar de ressaltar suas atividades físicas em busca do equilíbrio humano. E a alimentação desempenhava um papel primordial para tal postura. Os gregos viam na alimentação a melhor maneira de combater as doenças. Lembramos aqui o pensador grego Hipócrates, com sua citação: faça do teu alimento o teu remédio e do teu remédio o teu alimento.
Foram os egípcios que ensinaram os gregos a arte de fazer pão, mas foi graças aos gregos que o pão se tornou um elemento importante na história da gastronomia. Os gregos foram considerados os mestres da arte de fazer pão e responsáveis pelo início da história do pão, cuja origem atribuía aos deuses. Sabe-se, também, que foram os gregos que ensinaram os romanos a fazer pão.
A descoberta do fermento
O fermento foi descoberto por acaso. Segundo contam, um pedaço de massa esquecida por alguém por mais tempo do que o necessário para concluir sua confecção, exposto ao calor e a umidade, antes de colocá-la para assar, cozer, foi o bastante. Ela, a farinha umedecida, entrou em processo de fermentação espontânea: ganhou volume, ficou mais macia, mudou seu sabor. Foi assim que se descobriu o princípio básico do pão. Esta lenda, segundo contam, se passou no Egito, precisamente às margens do rio Nilo, por volta de 2600 a. C. Depois, lá pelas voltas de 1750 a. C., os egípcios passaram a empregar nas massas o levedo de cerveja, depois inventaram outros produtos, já químicos, para auxiliar no crescimento das massas. O fermento é o elemento básico no processo de fermentação de massas:é um microorganismo de célula
única, este ser é vivo e tem as mesmas funções de qualquer ser vivo: ele respira, alimenta-se, reproduz e excreta. A reprodução é feita através da ação de microorganismos, que são os fungos. Neste processo se dá a decomposição, que é o promotor da fermentação, são os microorganismos transformando estruturas complexas em estruturas mais simples.
Do grão nasceu a farinha
A lenda conta que um certo número de homens, maquinando seus pensamentos em busca de como elaborar um produto mais fino e fácil de trabalhar com os grãos, colocaram algumas espigas de cereal num almofariz de pedra. O resultado foi o debulho das espigas. As mulheres separavam os grãos bons dos ruins. Os ruins davam para os animais, os outros, eram devolvidos aos homens que, por sua vez levavam para a moagem. Os grãos moidos se transformavam em farelo e farinha. Nascia, aí, então, um produto que viria a facilitar a massa daquilo que, posteriormente viria ser batizado de "pão"!
Nessa época já se conhecia a peneira para separar as cascas e outros resíduos para a obtenção de diferentes tipos de farinhas, o forno foi aperfeiçoado e surgiu a idéia de condimentar os pães com ervas aromáticas, frutas e o azeite: Sementes de papoula, erva-doce, alcaparras, alecrim, folha de couve, uva-passa, alho, cebola, anis, cominho.
O pão na antiga Roma
Os grego gostaram tanto da arte de fazer pão que andaram por vários lugares ensinando o fabrico desse alimento. O surgimento do pão em Roma também se deu pelas mãos dos gregos. Catalogam, em 100 a. C., 258 padeiros e mais ou menos 200 padarias em Roma. Devido ao sucesso do novo produto, fundaram uma escola, no século I, de onde surgiram novas técnicas de moagem, produzindo uma farinha mais clara. Antes, o pão era escuro, de grãos integrais (semelhante ao pão integral de hoje).
Criou-se a primeira associação oficial de panificadores: seus associados gozavam de um estatuto muito privilegiado, como isenção de impostos, livres de alguns deveres sociais. Foi tão prestigiada a panificação durante o Império Romano, considerando esta que a elevou à comparação de outros segmentos da sociedade, como: as artes, a escultura, arquitetura e literatura. Em Roma, a maioria dos padeiros eram gregos. Nesta época, eles chegaram a inventar 72 variedades de pão. Devido a isto, os romanos os apelidaram de "comedores de cevada" (e a cevada é um dos principais alimentos dos gregos - isto é firmado por Hipócrates).
O pão era tão importante para os gregos que honravam os seus deuses e mortos com flores feitas de massa de pão. Assim como na Grécia, os cozinheiros e padeiros eram homens livres, e muito honrados.
Como o "prato" predileto dos romanos era a guerra, os gregos ganharam espaço na panificação. A partir desse tempo e com as investidas romanas na África, Sicília e Grécia, de onde trouxeram cozinheiros, filósofos, poetas, oradores e, principalmente, padeiros, a cultura romana começou a sofrer alterações. Os romanos aprenderam as técnicas, acrescentaram seus conhecimentos e difundiram por toda a Europa a arte de fazer pão. Dizem que o pão branco é resultado da interferência dos conhecimentos dos romanos.
Durante o Império Romano, a princípio, o pão era feito em casa pelas mulheres. Depois, passou a ser produzido em padarias públicas, de onde surgiram os primeiros padeiros romanos, de acordo com o filósofo romano Plínio, isto aconteceu depois da conquista da Macedônia, em torno de 168 a.C. Depois da queda do Império, as padarias foram públicas foram fechadas. Somente os castelos, conventos e mosteiros podiam ter padarias. Era a volta ao pão caseiro.
Pão e circo
Já naquela época, Roma sofria dos males que hoje as cidades grandes sofrem: a falta de contato entre as pessoas e outros problemas de sobrevivência, coisas de grandes centros urbanos, de aglomeração de gente. Em busca de tentar sanar estes problemas, recorreram às bebidas e aos espetáculos públicos - era a busca do alívio das tensões. Foi aí que Juvenal - o escritor romano - deu a sua tirada espetacular, ao mencionar que o povo romano, ansiosamente desejava "pão e circo". Foi esta expressão uma maneira que o escritor encontrou para criticar o governo: os pobres e desempregados recebiam pão como esmola do Estado e todos as grandes cidades romanas tinham um anfiteatro, no qual se realizavam "grandes e brutais espetáculos".
A finalidade desses espetáculos era desviar a atenção do povo e evitar o descontentamento, que por ventura resultasse em rebeliões e questionamentos contra o governo. Diferente dos gregos e egípcios, como já falamos acima, mas vale a pena lembrar: os gregos ofereciam pão aos seus deuses mortos; os egípcios completavam o soldo de seus soldados com pães.
Como base na alimentação do povo, o pão se tornou um símbolo de poder em Roma. Media-se o comportamento da população e a popularidade (o IBOPE de hoje) dos imperadores pela distribuição dos pães.
O pão na península Iberica
Foram os romanos que levaram a panificação para a Península Ibérica, apesar de lá já encontrarem alguma prática dela. E até de uma fermentação regional (usava-se a espuma da cerveja como meio de fermentação, resultando num pão leve e esponjoso, diferente dos pães romanos - que usavam os restos de massa velha ou vasilha suja de massa para obter a fermentação. Com a queda do Império Romano e da organização por ele imposta ao mundo, as padarias européias desapareceram. Houve, então, a volta da prática antiga - a de fazer o pão em casa.
O pão na Idade Média
Em grande parte desse período, o pão deu alguns passos para trás - tornou-se rústico e pobre. Principalmente em algumas regiões da Itália, do Sacro Império Romano Germânico e da Inglaterra, em certas regiões a cultura do pão regrediu tanto a ponto de compará-lo com alguns períodos de muitos e muitos tempos atrás. Esta situação ocorreu devido a complicações conturbadas desses períodos, principalmente devido à influência mística: o povo, influenciado por bruxos, acreditava que a terra era a mãe e a origem de tudo.
Nesse período, a população voltou a fazer os pães domésticos com produtos artesanais: centeios e outras sementes secas. O centeio, desde a criação do pão foi o cereal mais usado. O trigo era designado ao fabrico das massas para os castelos e conventos.
Estes produziam pães com a forma de deuses. Segundo as prescrições dos "médicos antigos" a alimentação dos senhores feudais necessitavam de mais cuidados, tanto nos temperos, na acidez e em outras especiarias, todo esse aparato dependia do gosto e necessidade de cada um: eram os chamados "pistores".
Em determinados locais, principalmente nas zonas portuárias e nas cidades episcopais, o alto clero, os mercadores e os nobres escolhiam os tipos de pães. A escolha desses produtos voltou a se fortalecer, na época dos renascentistas, onde a casa dos burgueses eram um convite ao "cozimento" das massas. O melhor pão de Roma era o siligeneces - feito de farinha fina. Esses eram oferecidos aos patrícios, entre outras pessoas importantes. Aos mais desprovidos, ou melhor, os plebeus, também chamados de sordidis, lhe restavam o pão com a farinha de má qualidade. O pão ostrearius, feito exclusivamente para o acompanhamento de ostras nos banquetes. Outro pão que abastecia a mesa dos "senhorios" era o "picenum", feito com passas-de-uva e cozido em formas de barro - a moda era degustá-los embebidos no leite! O pão de centeio também era servido apenas aos religiosos e aos jurídicos. Foi em Roma que o pão passou a fazer parte do serviço de mesa, pois até o renascimento era usual colocar uma posta generosa entre os pratos dos convidados de uma refeição: onde colocavam fatias de carnes e molhos. O pão, como ganhou status de "alimento principal" nas classes populares, era a base da alimentação diária. Conseqüentemente a farinha tornou-se objeto de disputa, de alegria, de tristeza, de guerra e paz. Ter ou não ter a farinha era uma preocupação dos governantes, por muitos séculos, pois sua falta era prenúncio de mal-estar, de revolta, era a mola mestre das revoluções. A história em muitos séculos foi traçada segundo a determinação da fartura ou da falta de farinha. Reis e senhores "afadigavam" para que não faltasse farinha...
Como era a farinha um produto de valor econômico importante e ao mesmo tempo um objeto místico respeitado, o pão foi colocado sob o controle da primeira pessoa do reino - o próprio rei. Foi assim na França, Espanha e Portugal.
A celebre profissão dos padeiros
Esta profissão era tão valorizada que chegou a ser comparada com a de artista, arquiteto, intelectual e outras celebridades daquela época. Contam que um célebre padeiro - Vergilius Eurycasés - recebeu o direito, quando morreu, a um monumento funerário de proporções e detalhes imperiais. Entretanto, os filhos desses profissionais não podiam ser sacerdotes, militares ou exercer qualquer função jurídica. O padeiro, para assumir um cargo no Senado romano, era necessário ter praticado um ato de salvação da República ou do Império e, para isso era obrigado a abandonar o Colégio do qual fazia parte - uma verdadeira instituição de elite. Para completar, deveria deixar todos os seus bens.
O Colégio ao qual nos referimos era uma instituição forte; possuía seus próprios rituais, cuja celebração era em honra de seus deuses tutelares, muito embora fosse uma ordem de profissionais. Esses ritos "iniciáticos" eram desenvolvidos de forma a garantir o valor moral e profissional de seus membros. O ritual das assembléias era marcado por gestos, sinais e só os "iniciados" os sabiam. Outros segredos, como as marcas e palavras usadas pelos padeiros associados, guardavam os segredos da profissão. Existia uma grande solidariedade entre os colegiados, isso lhes dava segurança, privilégios, os tornavam importantes, cheios de gozo e honrarias no seu ofício perante as autoridades e a comunidade.
As corporações de padeiros gozavam de muita importância, portanto, a admissão à profissão era difícil, sendo necessário ultrapassar vários estágios para se chegar a mestre-padeiro.
Alguns investigadores desta área, naquele tempo, alegavam ser o bolo um forte concorrente do pão e já encontravam dificuldades de fazer separação de valores entre o padeiro e o pasteleiro - conhecido com o fazedor de bolo, na Itália. Diziam eles: "muitos pães eram mais bolos que pães e muitos bolos eram muito mais pães que bolos!
Alimento sagrado
Dizem que os santos, como gostavam de jejuar (nem todos), viviam de pão de centeio ensopado em água com sal: à pão e água! Coitados!!! Muitos, enfraquecidos, acabavam acometidos por doenças e morriam. Foi desta sugestão que se supõe ter nascido a sopa.
Com os tempos bárbaros, na Gália, Ibéria e em quase todo o império, a recessão forçou a economia a impor novos hábitos alimentares: comer fatias de pão, no fundo de tigelas, nas quais eram colocados caldos de peixe, carne, caça ou vegetais. Esse caldo era uma espécie de água fervente com os aromas citados. Foi com o advento da sopa que os bolos tomaram fama.
No princípio, o pão, logo de sua fermentação química, foi reprovado pelos conservadores religiosos romanos, juntamente com os judeus. Acreditavam eles que o pão fermentado era impuro. Julgavam ser o pão um benefício alimentar, um alimento sagrado, atitude que veio a se confirmar e ser aceito pela comunidade cristã, bem mais tarde, impregnados de rituais sagrados.
Quando a farinha ganhou status de excelência, ou seja, ganhar o pão de todos os dias, suprir as necessidades de sobrevivência diária, o pão passou a ser reconhecido com maior atenção e respeito, revestido de uma "sacralidade"!
"Dai-nos, Senhor, o pão nosso de todos os dias", diz a civilização judaico-cristã.
Feito em casa, o pão recebia uma cruz de massa, acompanhado de reza e um pedido para que ele ficasse bom. Esse ato era também uma forma de agradecer pela graça de terem o que comer: "Deus te acrescente" era comum ouvi-lo. Pergunta-se o escritor Alfredo Saramago: seria a esperança da reedição bíblica da multiplicação dos pães ou a satisfação da resposta ao "ganharás o pão com o suor do teu rosto"?
Nas padarias de antigamente também se fazia tal gesto. Hoje, adverte Saramago, com o advento dos métodos industriais, os padeiros dispensaram a cruz e a reza, "confiando mais na tecnologia do que em deuses misericordiosos.
"A hóstia eucarística, embora pão ázimo, é o pão elevado ao máximo da sua significação simbólica. Ázimo porque deve ser o pão da pureza, o pão da vida, mas neste caso da vida espiritual"Tanto o pão como a farinha eram usados para oferendas e prestações de tributos, na antiguidade, assim como na Idade Média, substituindo muitas vezes o pagamento em dinheiro, principalmente para dádivas a padres e monges, que com eles sobreviviam e davam continuidade ao seu voto de pobreza.
Existiam pães em todas as ocasiões, principalmente em ocasiões litúrgicas, pois foi a igreja a responsável pela sacralização do pão: pão de natal, de carnaval, de páscoa, de colheitas, de vindimas...
Era sempre feito um ritual com a intenção de unir as pessoas numa cerimônia. Em quase toda a Europa Central era usual dar às boas vindas com pão e sal. A repartição do pão nas cerimônias como em outras simples refeições, fortalecia os laços de amizades.
O pão nas religiões
No Cristianismo, ele representa, simbolicamente, o corpo de cristo, no sacramento da comunhão, em forma de hóstia.
Na religião judaica, também é muito significativo. Seus seguidores costumam abençoá-lo antes das refeições.
No Islamismo, mesmo não tendo um ritual, o pão é considerado uma dádiva de Deus.
Nas comunidades, os pães, naquela época, eram utilizados no tratamento de doenças e até mesmo em dietas para emagrecimento. Vale, aqui, lembrar que este pão era bastante fibroso: usava-se ervas, folhas e raízes medicinais
O dia mundial do pão
Em novembro de 2000, em Nova York, a UIB - International Union of Bakers and Bakers-Confectioners - instituiu, oficialmente, o dia 16 de outubro como o Dia Internacional do Pão. A iniciativa tem como objetivo valorizar o produto mais popular nas mesas de todo o mundo, lembrando de sua importância na composição da alimentação diária.
No dia 8 de julho, comemora-se o dia do padeiro (instituído no II Congresso de Panificação, em 1955), data em que se homenageia, também, Santa Isabel - a Rainha de Portugal. Esta Santa tinha o hábito de distribuir pães aos pobres, atitude que era escondida do rei. Contam que certo dia ela foi flagrada pelos homens do rei quando escondia pães no avental para dar aos pobres. Indagada sobre o que portava no avental ela, assustada, disse: são pétalas de rosas! Ao abrir o avental, só caíram pétalas
O pão na França
Dizem na França: "classifica-se uma boa mesa pela qualidade de seu pão". Esta alegação vem desde o século passado, quando este alimento se converteu em símbolo deste país. Também o pão, tem grande responsabilidade na famosa comida francesa. Chegam a dizer "os pães franceses conferem a reputação de alguns dos melhores restaurantes do mundo. Não se compõe uma mesa sem o "tal bendito", me disse, certa vez, uma confeiteira marroquina, francesa. Eu mesmo já certifiquei disso. Na Pousada, recebemos franceses estudiosos da comparação dos desenhos e pinturas do sítio arqueológico da Pedra Pintada com os do Sítio da França. No começo, fui chamado a atenção por não colocar o pão na mesa. Comiam o pão com doce-sal-molhos, era pão sobre pão.
Com o passar dos tempos, a alimentação, ficou escassa devido a alta do combustível, tornou-se quase impossível de comê-los todos os dias. Não era mais visto na mesa do povo. Passou ele a ser consumido praticamente por elites. Se os operários franceses quisessem continuar os consumindo, deveriam desembolsar em torno de 88% de seus salários, por volta de 1789. Nesta época, ficou célebre a frase da mulher do rei Luís XVI - Maria Amtunieta: "se o povo não pode comer pão, que coma brioches." Começava, aí, um bom motivo para que se fizesse uma revolução. O agravo da situação acabou por ajudar o embrião da que viria ser uma "Revolução Francesa", que teve como lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade. O poder do pão era tão forte nesta época, que influenciou o comando político do país, lembrando a situação temeraria de que os romanos tinham receio do que poderia acontecer. Essa medo dos romanos acabou, quem sabe, por inspirar os franceses.
Em 1793, a corte autoriza a lei de igualdade entre os cidadãos e, um dos mais fortes capítulos foi a venda em seus domínios de apenas um tipo de pão. Muitos não gostaram! Os famosos boulangers - ou padeiros - foram para a rua protestarem. O lema do protesto era defender os direitos do pão, comparavam eles: é o mesmo que enjaular o espírito francês. "No pão expressa-se o objetivo, a fantasia e a liberdade do povo francês." - Palavras dos "papas" - hoje - da panificação na França: Poilâne, Poujaran e Ganachaud. Não era justo, alegavam os padeiros franceses, depois de tantas pesquisas e inventos em busca de pães variados e na área de conservação, se sujeitarem a uma imposição tão podadora da criatividade deles. Antes e durante os protestos academias de pães foram fechadas sob a alegação da igualdade. Era o começo da Revolução em questão!!!
Mas, devido à influência dos padeiros, tal como em Roma, a França se vê obrigada a voltar atrás. E o pão volta a se multiplicar e a se diversificar nos estabelecimentos de venda. Nasceu na França a idéia de tornar o visual das padarias mais agradável. Esta decoração se espalhou pelo mundo, sendo usado: cerâmicas, pinturas, tapeçarias, criando um ambiente mais versátil nos ambientes internos, grandes expositores revestidos de vidros, vitrines exibindo seus produtos de forma decorativa.
Baguete é o legítimo pão francês, mede 80 centímetros de comprimento. Nasceu em 1840, para atender o desejo de um diplomata austríaco que queria comer, na então capital do pão - a França - um pão com o mesmo tipo de fermento usado para fabricar a massa em Viena. A partir daí, o fermento caiu no gosto dos franceses, que passaram a importar da Austrália. Daí nasceu a baguete - que antes recebeu o nome de pão-fantasia. Os franceses, de acordo com pesquisa divulgada, consomem diariamente 160 gramas de pão - é possível que seja o triplo brasileiro, chegando num total de 3,4 milhões de toneladas ao ano.
O pão nos Estados Unidos
Cada país tem seu pão, especificamente. Nos Estados Unidos, produzem o conhecido hambúrguer: pão redondo, macio e, quase sempre, acompanhado de um bife de carne moída. A trajetória do pão neste país é contada no livro de maneira breve, apesar do título - A Evolução da Panificação e da Confeitaria Artesanal no Brasil (com o apoio da Gradina) - do autor Luiz Roberto Clauset, que publica o texto:
"Tal como apreciamos, o pão de trigo foi introduzido nos Estados Unidos somente no final do século passado com a chegada principalmente dos imigrantes italianos. Até então usava-se no seu preparo o milho e a batata, plantas originárias da América Tropical e que tinham sido levadas à Europa pelos conquistadores espanhóis.
Mas como o café, que substituiu o chá, o pão de trigo rapidamente passou a fazer parte da cultura norte-americana. A passagem bíblica em que Adão e Eva são expulsos do paraíso - e em que, sobre eles, lança-se o estigma de a partir dali "terem de ganhar o pão com o suor do próprio rosto" - aparece magnificamente retratada em um dos clássicos de Hollywood, o Quo vadis. No não menos clássico Os dez mandamentos, o diretor norte-americano Cecil de Mille também recorre à Bíblia e ao pão para se inspirar. Mas é, sem dúvida, na produção cinematográfica européia que o pão ocupa lugar de grande destaque. À italianíssima Gina Lollobrigida coube estrelar Pão, amor e fantasia e Pão, amor e ciúme, ambos dirigidos por Luigi Comencini, e aos quais se seguiu Pão, amor e..., de Dino Rossi, cujas reticências do título eram uma referência maliciosa a Sofia Loren.
Também o italiano Franco Busati utilizou o pão no título de seu filme
Pão e chocolate. Mas, certamente, o mais famoso desses filmes foi o sentimental Marcelino, pão e vinho, de Ladislao Vajda, em que o menino Marcelino prova o vinho acompanhado de pão. Mais recentemente, cinema e gastronomia estiveram reunidos no clássico A festa de Babette, de Gabriel Axel, em que o pão aparece entre os mais sofisticados ingredientes trazidos para um memorável jantar. Portanto, para os que o apreciam na ela do cinema e fora dela, o pão tem muitos significados.
Ainda como fonte inesgotável de inspiração artística, o pão chega até a música popular brasileira, onde, entre outros clássicos, aparece citado nas canções
Drão, de Gilberto Gil, e Cio da terra, de Milton Nascimento. Nessa ficaram famosos estes versos: Debulhar o trigo/Recolher cada bago do trigo/E forjar no trigo o milagre do pão/E se fartar de pão!. Geralmente associada à essência da vida, a palavra pão - do latim pane - aparece em expressões comuns da nossa linguagem cotidiana: "O pão nosso de cada dia", "Ganha-pão", "Mesa em que falta pão, todo mundo reclama e ninguém tem razão", "Pão de menina", "Nem só de pão vive o homem", "Ganhar o pão com o suor do próprio rosto", "O pão que o diabo amassou", "A instrução é o pão do espírito", "Passar a pão e água", "Tirar o pão da boca", "Pão, pão; queijo, queijo", "Pão-duro", "Pão e circo", entre outros.
O pão no Brasil
Um dos primeiro escultores a se preocupar em documentar a história do pão no Brasil foi o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre - o autor de Casa Grande e Senzala.
De acordo com seus relatos, o Brasil só veio a conhecer o pão no século XIX. Antes, aqui, o alimento com uso da farinha era à base de mandioca e milho. Fazia-se com esta farinha o pirão: de caldo de peixe ou carne; o biju de tapioca, a farofa. O desconhecimento sobre o pão aqui no Brasil era total, segundo alguns relatos de cronistas, daquela época. Veja um desses relatos hilariantes de 1839: um certo matuto, vindo de Aracate para Fortaleza, curioso em conhecer aquele alimento desconhecido, de finíssima iguaria, comprou numa padaria vários pães, os colocou no chapéu, sentou-se debaixo de uma árvore e pôs-se a descascá-los, como se fossem laranjas, comendo-os em seguida. Não gostou do gosto do miolo de pão, jogou-os fora, exclamando decepcionado: "Isto não serve para nada". Enquanto ele recusava o pão, na Paraíba, mais especificamente em Campina Grande, o trigo começa a ser cultivado, já se pensando no futuro do pão no país, que acabara de chegar, segundo o cronista francês Pollenare. Assim como na Europa, aqui o pão também surgiu acompanhado de rituais e cerimônias: usava-se fazer cruzes nas massas, rezar salmos para fazê-los crescer e ficarem macios e bonitos. Os responsáveis pelo desenvolvimento da panificação no Brasil foram os imigrantes, mais notadamente os italianos. O pioneirismo nasceu em Minas Gerais, mas foi em São Paulo que as grandes padarias se proliferaram mais, talvez pelo grande número de italianos e por ser Santos uma das portas de entrada para os imigrantes. O bairro da Bexiga - reduto italiano - é um belo exemplo de onde se pode comer, não só um bom pão, mas também uma gostosa massa...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

13 ROUBOS (IN)DIGNOS DE NOTA


Em setembro de 2.002, Bill Brennan, um caixa da banca de aposta em esportes do Cassino Stardust (que já foi inclusive demolido), saiu levando consigo mais de 500 mil dólares em dinheiro e fichas do cassino, dentro de uma mochila. Este é o maior roubo à um cassino de Las Vegas na história. Meste estando na lista dos mais procurados do FBI e aparecer no programa de TV “America’s Most Wanted”, ninguém nunca mais soube dele. Alguns acreditam que ele trabalhou junto com um cúmplice, que o matou para não dividir a bolada. Para a polícia entretanto, ele simplesmente fugiu do país.

Em outubro de 1994, Heather Tallchief, de 21 anos e um cúmplice, Roberto Solis, 48 anos, roubaram uma carro blindado com 2,5 milhões de dólares de uma empresa de transportes de valores que estava do lado de fora do hotel “Circur Circus”, também em Las Vegas. Os dois escaparam dos EUA via ilhas Cayman e St. Martin. Posteriormente Solis abandonou Tallchief com apenas mil dólares e um filho para criar. Em setembro de 2005 depois de quase doze anos foragida, Heather Tallchief se entregou à justiça. “Não vou mais fugir, já não agüento mais”, declarou ela à MSNBC. Foi sentenciada à 63 meses na prisão.

Roubo ao Banco Central do BrasilEm agosto de 2005, o Brasil viu seu maior roubo à banco. R$ 164 milhões foram roubados da sede do Banco Central do Brasil em Fortaleza, Ceará. A trama envolveu a construção de um túnel de 78 metros de comprimento que levava a um cofre onde estavam armazenadas cédulas usadas, e não passíveis de rastreamento. Em um final de semana, o piso de 1,1 metros de espessura de concreto reforçado foi quebrado e 3,5 toneladas em cédulas de R$ 50 levadas. Acredita-se que mais de vinte pessoas estavam envolvidas no planejamento e execução do roubo. Algumas pessoas foram presas em vinculação com este roubo, mas até agora, apenas R$ 20 milhões foram recuperados. Como o Banco Central do Brasil não fazia seguro para dinheiro que estivesse dentro de seus cofres, toda a perda caiu nas costas da “viúva”.

O Grito, de Edvard MunchEm fevereiro de 1994, a famosa pintura de Edvard Munch, “O Grito”, foi levada de um museu em Oslo, Noruega. O roubo ocorreu na Galeria Nacional Norueguesa. Dois homens, uma escada, alguns cortadores de arame e 50 segundos, foi tudo que o que se precisou para afanar a mais famosa e valiosa pintura da Noruega. Alguns meses depois os ladrões ofereceram a pintura de volta e pediram um “resgate” de US$ 1 milhão de dólares. A oferta foi recusada, corretamente recusada. Uma operação policial recuperou a obra e prendeu os ladrões em maio de 1994. Em 1996, os ladrões foram condenados à 10 anos de prisão, e a obra devolvida aos seus legítimos donos. Mas a história não acaba aqui, em 2004, a obra foi novamente roubada, juntamente com a Madonna de Munch. Desta vez foi um roubo à mão armada no Museu Munch. Um radialista francês, testemunha do roubo, disse em entrevista à BBC que “As pinturas estavam presas às paredes por simples arames. Tudo o que eles precisaram fazer foi puxar com força para soltar. Foi o que vi um dos ladrões fazer”. Felizmente as pinturas foram novamente recuperadas, e em melhor condição do que se esperava.

Os Bons CompanheirosVocê assistiu ao filme “Os bons companheiros” (Goodfellas)? Bem, no filme, a personagem interpretada por Ray Lioota, Henry Hill, é responsável por um roubo de US$ 420.000,00 do terminal de cargas da Air France no aeroporto JFK, em Nova York no ano de 1967. E isso de fato ocorreu. Trabalhando com uma dica do supervisor de cargas Robert McMahon, a gangue usou uma mulher para seduzir o guarda de segurança e pegar uma cópia de sua chave da porta que separava os criminosos do dinheiro. As chaves foram substituídas sem que o segurança notasse. Hill e Tommy DeSimone (no filme interpretado por Joe Pesci) entraram no terminal, abriram a porta, e saíram levando consigo as sacolas, sem que nenhum alarme disparasse ou ao menos fossem interpelados por qualquer guarda. Este roubo levou ao roubo da Luftansa, que foi o maior roubo cometido em solo americano à época.

Em dezembro de 2006, um entregador de Santa Clara, Califórnia, pouco depois de carregar sua vam Mazda MPV com quase US$ 200.000,00 em microchips retirados do armazém de seu empregado, foi abalroado na traseira por uma van branca e sem marcas. Os motoristas desceram para ver os danos causados pela batida. Aproveitando a falta de atenção do motorista, um segundo homem que aguardava no local, entrou na Mazda e roubou o carro e sua valiosa carga de microchips.

Mas isso não é nada comparado com o bem orquestrado roubo de novembro de 2006 na Ilha de Penang, no estreito de Malacca (que é infestado de piratas). Dois traillers entraram no complexo MASKargo sob a desculpa que estavam ali para procurar por trabalhadores ilegais. Os oficiais de alfândega acreditaram. Uma vez dentro, 20 homens armados com facões tomaram de assalto todos os trabalhadores do local e os drogaram com clorofórmio. Os ladrões saíram levando 585 cartões (caixas) e 18 páletes de microchips e placas mãe, em um valor total de US$ 12 milhões!

Semen de TouroNem todo mundo rouba pinturas famosas, dinheiro ou microchips. De fato, algumas pessoas percorrem longas distâncias para por as mãos em itens de reputação duvidosa, apesar de valiosos. Em novembro de 2005, um fazendeiro de Smithburg, Maryland se aventurou pela Pensilvânia para visitar parentes. Quando ele voltou à fazenda, ele notou que um tanque de 35Kg, que continha o equivalente à US$ 75.000,00 em sêmen bovino fora aberto e 65 ampolas de esperma, de aproximadamente 50 touros haviam sumido. “O sêmen congelado de touros é um grande negócio porque economiza no transporte do touro até o local onde está a vaca, para que esta seja coberta, e eventualmente inseminada”, explica o Washington Post. “O sêmen congelado pode durar por vários anos, até mesmo mais que o touro que o produziu”.

O assalto ao depósito da Securitas em 2006 é o assalto mais lucrativo (para criminosos, que se diga) já ocorrido em solo britânico. Batendo por pouco o assalto ao Northern Band de Belfast, Irlanda, em 2004. O assalto à Securitas começou em 21 de fevereiro, quando o gerente do depósito, Colin Dixon, foi para casa. Se passando por policial, um dos ladrões seqüestrou Dixon, que foi algemado e levado para uma fazenda próxima, onde estavam sua mulher e seus filhos, que também haviam sido seqüestrados. Todos foram levados à sede da Securitas onde Dixon foi forçado à ajudar na entrada. Quatorzes empregados da empresa foram rendidos, e £53 milhões (cerca de US$ 92,5 milhões) foram carregados em um caminhão e lavados da empresa.

D.B Cooper é um dos mais notórios seqüestradores dos Estados Unidos, e é um que ainda está livre depois de 35 anos fugindo da justiça. Em 24 de novembro de 1971 – véspera do Dia de Ação de Graças, importante feriado americano – “Dan Cooper” seqüestrou o vôo 305 da Northwest Orient Airlines com uma maleta “bomba”. Ele entregou um bilhete á comissária de vôo dizendo “Eu tenho uma bomba em minha maleta, e vou usá-la se necessário. Eu quero que você sente-se próxima à mim. Você está sendo seqüestrada”. Com isso, a comissária alertou ao piloto que tentou transmitir a situação do seqüestro ao Aeroporto Internacional de Tacoma-Seattle. O piloto foi instruído pela torre controle à atender a demanda de Cooper: quatro pára-quedas e US$ 200.000,00 em dinheiro. Por que quatro pára-quedas? Alegadamente ele pediu três extras, para o piloto, co-piloto e comissária de vôo como uma forma de certificar-se de que eles não eram falsos. Os passageiros foram deixados no aeroporto de Seattle-Tacoma, em troca pelo dinheiro, e Cooper instruiu o piloto à seguir para o México. Nem mesmo os F-106 que seguiam o avião viram quando D.B. Cooper pulou próximo. Acredita-se que ele pousou tranquilamente próximo à Ariel, Washington.

Museu Isabella GardnerO roubo ao Museu Isabella Gardner em 1990 foi chamado de “o maior roubo de arte da história”, e aqueles que o perpetraram, ainda hoje, 17 anos depois, não foram identificados. Apenas algumas horas após as festividades do Dia de St. Patrick em Boston, dois homens vestidos como policiais abordaram os guardas de segurança do museu, e os cumprimentaram. Quando os seguranças descobriram que os policiais eram falsos, já era tarde demais; os seguranças terminaram algemados e amordaçados. Foram então levados para o porão. Os ladrões retiraram 3 quadros de Rembrandt de suas molduras (que ainda permanecem penduras de vazias hoje) bem como a obra “O Concerto” de Johannes Vermeer, “Paisagem com um Obelisco” de Govert Flink e vários outras preciosas pinturas. As obras nunca foram encontradas, e o museu nunca foi reembolsado. Moral da história: certifique-se de que o seguro está em dia!

Banco do IraqueO maior roubo de banco da história? Às vésperas da primeira rodada da primeira onda de bombardeios à Bagdá em março de 2003, uma gangue arrombou o Banco Central do Iraque e levou em três carretas aproximadamente um bilhão de dólares. Mais da metade deste bilhão foi encontrada escondida nas paredes do palácio do ditador Saddam Hussein por tropas americanas, o resto parece desaparecido. Um pouco mais adiante na estrada, em Basra, Iraque, tropas britânicas frustraram outro grande assalto a banco. Em torno de 60 pessoas abriram caminho à bomba para entrar no Banco Nacional do Iraque à pela luz do dia, e explodiram também a porta do cofre. As grandes explosões atraíram as tropas britânicas, que acabaram com a festa.

Bruce ReynoldsEm agosto de 1963, quinze homens usando mascaras de ski, abordaram um trem do Real Correio Britanico, que ia de Glaslow à Londres, roubando 2.3 milhões de libras em notas usadas. Hoje, este valor equivaleria à algo em torno de 40 milhões de libras. Bruce Reynolds foi a mente por trás do assalto, depois de sua captura e posterior cumprimento de pena, passou à ser tratado como celebridade. Existem inúmeros livros, filmes e musicais em tributo e devotados à contar história do “Assalto ao trem pagador”, inclusive um estrelado por Phill Collins.

QG dos Maiores Ladrões do BrasilMas o maior roubo da história da humanidade ainda está em andamento, e é aqui no Brasil. Segundo a Revista Época, em sua edição 473 do dia 11/06/2007, políticos ladrões (a maioria), em conluio com funcionários públicos corruptos e empresários desonestos roubam 20 bilhões de reais por ano. É como se o maior roubo à banco da história, ocorresse 10 vezes por ano, com o cruel detalhe, de sempre ser bem sucedido.

Fonte: Felipex

domingo, 6 de junho de 2010

10 ALIMENTOS PARA VIVER MAIS

10  ALIMENTOS  PARA  VIVER  MAIS
Conheça alguns dos alimentos que a ciência já comprovou serem capazes de prevenir doenças e a quantidade indicada para potencializar seus benefícios.
 
AVEIA
Ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. Ganhou o selo de redutor do risco de doenças cardíacas da FDA, agência americana de controle de alimentos e remédios.

Quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha. 


ALHO
Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos.

Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial). 


AZEITE DE OLIVA
Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração.

Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa).


CASTANHA-DO-PARÁ
Assim como noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA.

Quantidade recomendada: 30 gramas por dia ou de cinco a seis unidades. 


CHÁ VERDE
Auxilia na prevenção de tumores malignos. Estudos indicam ainda que pode diminuir as doenças do coração, prevenir pedras nos rins e auxiliar no tratamento da obesidade.

Quantidade recomendada: de quatro a seis xícaras por dia (para reduzir os riscos de gastrite e câncer no esôfago).


MAÇÃ
Ajuda a prevenir tumores malignos, diz o médico Michael Roizen. O consumo regular de frutas variadas auxilia na redução de doenças cardíacas e da pressão sangüínea, além de evitar doenças oculares como catarata.

Quantidade recomendada: cinco porções de frutas por dia. 


PEIXES
Os peixes ricos em ômega 3, como a sardinha, o bacalhau e o salmão, são poderosos aliados na prevenção de infartos e derrames. Estudos indicam também que reduzem dores de artrite, melhoram a depressão e protegem o cérebro contra doenças como o mal de Alzheimer.

Quantidade recomendada: pelo menos 180 gramas por semana (para reduzir o risco de doenças cardiovasculares). 


SOJA
Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon.

Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol). 


TOMATE
Auxilia na prevenção do câncer de próstata.

Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.


VINHO TINTO
A uva vermelha, presente no vinho ou no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração.

Quantidade recomendada: dois copos de suco de uva ou uma taça de vinho tinto por dia.

* As quantidades de alimentos indicadas se referem apenas à prevenção das doenças especificadas. A dosagem ideal para o combate das demais ainda não foi identificada pelos pesquisadores.

sábado, 5 de junho de 2010

CIÊNCIA    E    TECNOLOGIA
Foi só a partir da metade do século 19, com
as pesquisa do fisiologista francês François
Magendie, que a
farmacologia, a ciência dos
remédios, se desenvolveu. Até então, os
médicos costumavam receitar coisas
estranhas como urina de égua grávida,
pó de asa de morcego dissolvido em
extrato de mandrágora colhida na lua cheia
e por aí afora. Havia doentes que
conseguiam sobreviver.

O valor da ciência na investigação de crimes foi demonstrado pelo médico inglês Bernard Spilsbury. Em 1910, provou que o cadáver mutilado de uma mulher, envenenada
com arsênico, era o de Belle Crippen.
O marido alegava que ela o abandonara e fugira com um amante. A identificação foi possível graças à cicatriz em um pequeno
retalho de pele da barriga.
Belle fora operada alguns anos antes.

A garrafa térmica foi criada no século 19,
pelo inglês James Dewar. Ele não pretendia
manter o café quentinho, mas apenas conservar
soluções no laboratório. Dewar nunca patenteou
a invenção, mas um fabricante de vidros,
o alemão Reinhold Burger diminuiu o tamanho
da garrafa e enriqueceu, ao lançá-la para uso
doméstico, em 1903.

Foi o brasileiro César Lattes quem conseguiu provar a existência do "méson pi", partícula atômica descoberta através de cálculos matemáticos, pelo japonês Hideki Yukawa. Lattes fotografou o "méson pi" nos raios cósmicos, abundantes na atmosfera rarefeita das grandes altitudes, no alto do Monte Chacaltaya, Bolívia.

Você achava que os pneus de aviões eram enchidos com ar, como os de nossos automóvies? Pois saiba que não.
O gás usado para isso na aviação é o nitrogênio, pois seu volume não se altera com as variações de temperatura. Dado importante já que as aeronaves estão sujeitas a temperaturas que
vão de 50 graus negativos, quando voam,
a 80 positivos, quando pousam,
devido ao atrito das rodas na pista.

Neste tempo de mercantilismo, vale o
exemplo de Pierre e Marie Curie, que em
1902 descobriram o
radium. Pierre e Marie
poderiam ter requerido a patente para
produzir o novo metal e se tornar
milionários. Recusaram, argumentando
que seria contra o espírito científico.
Nem mesmo quando receberam o Nobel
de Física, em 1903, permitiram-se vida mais confortável. Dividiram o prêmio com amigos.

 palavra dinossauro foi usada pela primeira
vez pelo anatomista e paleontologista
britânico Richard Owen (1804-1892).
Após a descoberta no sul da Inglaterra de
fósseis de répteis gigantes, chamados de Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu batizar o grupo, e em 1841 chamou-os de dinosauria, que significa
"lagartos terríveis".

Os computadores atuais já têm endereço certo: os museus. Os circuitos integrados serão substituídos por moléculas que reproduzem a estrutura genética de um organismo vivo. Os primeiros protótipos dos novos computadores já estão funcionando em centros de pesquisas norte-americanos. Realizam operações matemáticas com a velocidade do pensamento.

A Alemanha inaugura, em 2004, o Transrápido 07, trem que anda a 500 quilômetros por hora.
Não possui rodas nem trafega sobre trilhos.
Um poderoso sistema de eletroímãs o
levanta a um centímetro de altura para que
flutue sobre pilares de cimento.
Por não sofrer atrito, desenvolve alta
velocidade sem ruído ou trepidação.

Heinrinch Hertz, o cientista alemão que
descobriu a propagação através das ondas eletromagnéticas e propiciou o advento
da radiofonia, morreu na miséria. Idealista,
não quis ou não soube enriquecer com sua descoberta. Quando morreu, morava em
um casebre e seu sepultamento foi
custeado por uma subscrição popular.


Corda é utensílio fabricado pelo homem desde a Idade da Pedra. A corda é um dos utensílios mais antigos fabricados pelo homem. Em restos da Idade da Pedra, foram encontrados cordas feitas de fibras torcidas e reforçadas com um material resinoso. Os egípcios já as fabricavam de algodão, cerca de três mil anos antes da Era Cristã. Sem cordas, não poderiam ter construído as pirâmides.

Quantos planetas o homem conhece? Astrônomos europeus encontraram evidências de oito novos planetas orbitando estrelas distantes, que se encontram há 140 anos-luz da Terra (cerca de 1,3 quatrilhão de km). Desde o descobrimento do primeiro planeta fora do sistema solar, em 1995, os astrônomos já encontraram um total de 43 corpos celestes na órbita de outras estrelas. 
Fonte: Felipex