VENHA E CONFIRA

terça-feira, 24 de agosto de 2010

HISTÓRIA DO CIAO

A història do ciao é tão interessante que merece de verdade ser brevemente esmiuçada. Ciao, que uma vez era usado esclusivamente na Alta Itália, mas agora é cantado frequentemente como formula amigável de saudação, mesmo nos lábios de Toscanos e Romanos, é uma minúscula contribuição dos dialetos setentrionais, mais particularmente de um deles, o de Veneza, da língua falada. Em uma tão breve e passageira palavrinha, quem reconheceria de primeira mão, no italiano, a palavra schiavo (escravo – servo)? Então, se trata mesmo dessa palavra, escravo, e disfarçada à maneira veneziana. Slavo, então, sobretudo pelo fato de que no alto Medio Evo alguns grupos de Slavos foram reduzidos na Alemanha ao estado de servos, a palavra sclavus assume o valor genérico de servo, de escravo. No Século XVII em Veneza, schiavo, falado em dialéto, s´ciào, se tornou fórmula de reverência e homenagem. O cavaleiro se proferia servidor (s’ciào) à dama; um senhor se despedia dos amigos com um “Sou vostro escravo”.
O s’ciào de Veneza ganha rapidamente a Lombardia, a Emìlia, o Piemonte e avança até Nizza, onde ainda agora é vivo. Durante o caminho, para adaptar-se a cada lábio e permanecer com pronúncia mais fácil, simplifica-se, perdendo alguma coisa da asperidade do grupo consoante inicial e de s’ciào, forma-se o ciao de uso mais corrente; si generaliza no uso, e com o tempo, vai perdendo o valor etmológico originário na consciência dos falantes. O adotam até mesmo as senhoras. E de forma cerimoniosa o ciao torna-se a saudação da intimidade. Acontecimento singular de uma palavra! Os mocinhos e senhoritas do nosso século que dizem “bom dia” ou “até mais” aos seus amigos com o apressado e confidencial ciao suspeitam de usar a mesma palavra de saudação de graciosidade setecentista que o cavaleiro dirigia às damas e ás turmas senhoris entre uma reverência e outra ao entrar ou ao sair dos salões?

Tradução de artigo do livro: Dal testo alla regola - Grammatica della lingua italiana - G. M. Alberti e G. Giovannini. Segunda Edição: Fev 1970.

Fonte: SHVOONG

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A construção de prédios a prova de terremotos...

Como é que são construídos os prédios à prova de terremotos no Japão?
O Japão, que constantemente é atingido por terremotos, foi o precursor desse tipo de construção.

O sistema consiste em colocar molas no meio da fundação dos edifícios.

Assim, o prédio balança por igual durante os tremores.

É esta oscilação uniforme que impede o edifício de cair.

Nos Estados Unidos, a técnica é intercalar camadas de borracha natural e chapas de aço na construção.

Leia também:
Engenharia de terremotos ainda tem muito a aprender

Fonte:
http://www.netmarkt.com.br/aprendendo/apre149.html

domingo, 22 de agosto de 2010

COISAS INTERESSANTES PELO MUNDO

COISAS INTERESSANTES PELO MUNDO

EM DUAS DIMENSÕES

Comeu areia e água pra fazer lama e deu nisso
vomitando
Acendedor de cigarro é coisa do passado:
 acendedor
aviao
Hot Basket
 basquete_sol
:S
chifres
Acho que um acendedor desses eu queria:
 loira
mini-humano
E na terra do sol nascente, sol é petisco
 sol

sábado, 21 de agosto de 2010

CURIOSIDADES DO FOGO

As melhores Curiosidades

O isqueiro foi inventado antes do fósforo.
Tal como as impressões digitais, a superfície da língua é diferente de pessoa para pessoa.
23% das avarias em máquinas de xérox, são causadas por pessoas que se sentam no aparelho para xerocarem o traseiro
Os camarões têm o coração alojado na cabeça.
Os porcos não são fisicamente capazes de olhar para o céu.
Mais de 50% das pessoas, no mundo inteiro, nunca fizeram nem receberam chamadas telefônicas.
Um crocodilo não coloca a língua para fora da boca.
Se você espirrar com muita força pode partir uma costela.
É comprovadamente impossível você lamber o próprio cotovelo.
Um estudo, que abrangeu cerca 200 mil avestruzes durante mais de 80 anos, não registrou um único caso em que um deles fosse visto enfiando a cabeça na areia.
Os ratos e os cavalos não conseguem vomitar.
No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a genitália feminina, mas ele é proibido de olhar diretamente para ela durante o exame. Ele pode apenas olhar através de um espelho.
Em Hong Kong, uma mulher traída pode legalmente matar seu marido adúltero, mas deve fazê-lo apenas com suas mãos. Em contrapartida, a amante do marido pode ser morta de qualquer outra maneira.
Você sabe o que é um duende? É o paciente de médico fanho. Exemplo: guem não gosta de samba, bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou duende do pé.
Você sabia que se uma gordinha puser a máscara da tiazinha, do pescoço pra cima lembra o zorro e o do pescoço pra baixo lembra o sargento Garcia?
Você sabia que a diferença entre um ano de namoro e um cachorrinho é que depois de um ano o cachorrinho ainda balança o rabo quando vê você? 
 
Fonte: SHVOONG

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CURIOSIDADES - HULK

Ééééééééé... nerds maditos! Seguindo com nossa semana especial Incrível Hulk, nós do MdM fuçamos a net e publicações antigas acerca deste nosso grande personagem e trazemos pra vocês várias informações curiosas e COMPLETAMENTE INÚTEIS sobre o personagem!
[Mais:]

- Hulk Cinza: Pois é, essa era a intenção de Stan Lee quando criou o personagem em 1962... Porém devido às técnicas gráficas serem meio porcas naquela época o Hulk apareceu de diversas cores diferentes nas primeiras edições de sua revista, ele ia do cinza ao roxo avermelhado, passando pelo verde.

Stan então, achou que o cinza não caía bem no personagem, pois não tinham chegado no tom exato que ele e Kirby imaginaram... optaram então por deixá-lo verde a partir da edição de número 3, pois essa era a cor mais fácil de ser feita na gráfica e só a partir de então o Hulk se tornou realmente o Gigante Esmeralda.

- Hulk Noturnico: Sim, nas suas primeiras aparições o Hulk se transformava apenas a noite... A intenção de Stan Lee e Jack Kirby era dar um clima de terror ao personagem (como a maldição do lobisomem), ele fora assumidamente baseado no romance de Robert Louis Stevenson, O Médico e o Monstro (Dr. Jeckyll and Mr. Hyde), além de ter uma aparência idêntica ao monstro de Frankenstein interpretado por Boris Karloff nos cinemas...
Mas novamente os problemas gráficos e uma recepção meio morna dos leitores os obrigaram a mudar, como era difícil e oneroso fazer histórias ambientadas sempre a noite (gastava-se mais tinta com os sombreados e tons pretos chapados), Stan e Jack optaram por fazer o Dr. Banner se transformar toda vez que ficasse nervoso, podendo assim produzir histórias que se passassem nos dias claros e ensolarados.

- O sucesso do Hulk: O personagem não emplacou logo de início, tanto que sua revista durou apenas 6 números entre 1962 e 63... O Hulk só retornaria em 1964, junto com o Namor na revista Tales to Astonish, o perfil do personagem mudou, e ele deixou de ser um monstro noturno para se tornar um anti-herói andarilho que estava sempre em busca de paz mas que invariavalmente era aporrinhado pelo exército, cientistas loucos ou supervilões que sempre queriam capturá-lo.
1968 o personagem voltou a ter a sua revista própria, e detalhe, ela continuou do número 7, onde tinha parado 5 anos antes.

- David ou Bruce Banner?: O nome David surgiu no seriado televisivo do Hulk dos anos 70. Existem duas versões pra mudança do nome, a primeira dizia que "Bruce" havia se tornado uma gíria pra se referir a homossexuais, fato esse popularizado pelo seriado de TV do Batman dos anos 60 estrelado por Adam West... Então os produtores optaram por dar ao personagem outro nome.
Também dizem que a intenção era fazer uma co-relação com as historinhas bíbricas, uma alusão a Davi e Golias (Davi em ingreiz é David, porra!).

- Hulk Dentes de Aço: Sabiam que o ator Richard Kiel, o Dentes de Aço dos filmes do 007 com Roger Moore, era o cabra escolhido pra ser o Hulk da TV? Sim, ele até gravou diversas cenas do episódio piloto. Mas a aparência do ator paramentado de Hulk não agradou os produtores...
Sugeriram então usar um fisiculturista, Arnold Strong, que tinha estrelado Pumping Iron anos antes, mas ele não topou o papel por ter diversos compromissos como Mr. Olympia. Mas um jovem chamado Lou Ferrigno, que também aparecia no filme, topou e acabou ficando com o papel do Verdão. Uma cena feita por Richard Kiel ainda está no episódio piloto (com o Hulk aparecendo de longe) e a narração da abertura da série também era dele.

E, sim! Arnold Strong era ninguém menos que Arnold Schwarzenegger!!!

- A morte e o retorno do Hulk: Em 1990, Bil Bixby dirigiu o último telefilme do Hulk, era o terceiro com o retorno do personagem no final dos anos 80... No primeiro ele encontrou com o Thor, no segundo com o Demolidor e no terceiro o Hulk Morreu (ridiculamente caindo de um avião!!!!). Bixby tentou por 3 anos viabilizar mais um filme pro personagem, ele se chamaria Hulk Rebirth, mas o fracasso dos 3 filmes anteriores fecharam as portas de todos os estúdios pra ele...
Somado a isso Bixby passou por um perrengue danado, seu filho morreu, sua esposa suicidou-se e ele não conseguia mais emprego por conta de ser um ator estigmatizado com o papel de Dr. Banner. Bixby morreu em 1994 de câncer, e dirigia alguns episódios da série Blosson (porra, eu curtia Blosson! A musiquinha da abertura é massa!)

- Ang Lee nunca leu o Hulk: Logo depois de ser confirmado como diretor do filme do Hulk de 2003, Ang afirmou que nunca havia lido uma HQ sequer do personagem, mas que era um fã incondicional do seriado de TV dos anos 70... daí veio o enfoque mais voltado pro drama psicológico do que pra ação do seu filme. Ele chegou a recusar a direção de outro blockbuster na época, Exterminador do Futuro 3, para se dedicar ao Hulk.

- Quem será Banner no cinema?: Em 2003 o estúdio fez uma lista de atores que deveriam ser sondados pra viver o papel do Dr. Banner, eram eles: Freddie Prinze Jr., Wes Bentley, Mark Wahlberg e Bill Paxton.
Steve Buscemi, David Duchovny, Jeff Goldblum e Eric Bana foram os atores que chegaram a se submeter a testes pro papel... Por fim, Tom Cruise recusou a proposta para viver o alter-ego do Hulk.

Fonte: IG

sábado, 17 de julho de 2010

Curiosidades sobre alguns animais

leaoCURIOSIDADES SOBRE OS RECÉM-NASCIDOS DE ALGUMAS ESPÉCIES: O filhote do boi recebe três diferentes nomes: vitelo, novilho ou bezerro.
Um elefante recém-nascido pesa cem quilos.
Os bebês de algumas baleias chegam a mamar quinhentos litros de leite num único dia.
Os filhotes do urso cinzento nascem com meio quilo. Em compensação, no período de um ano, atingem os noventa quilos. O ursinho polar nasce om sete quilos e chega aos 725 na fase adulta.
A girafinha já nasce com altura de jogador de basquete: até dois metros. As girafas não se deitam para dar à luz. Por isso, ao nascer, o nenê despenca de uma altura de dois metros e meio.
VELOCIDADE DE ALGUMAS ESPÉCIES:
O guepardo é o mamífero mais rápido do mundo. Pode atingir uma velocidade de 110 km/hora. Já o homem atinge um máximo de 43 km/hora.
ANIMAL: KM/HORA.
ANTÍLOPE INDIANO: 98.
LEÃO: 80.
GAZELA: 80.
CAVALO: 75.
RAPOSA: 67.
ZEBRA: 65.
HIENA: 65.
COELHO: 55.
GIRAFA: 50.
VEADO NOBRE: 48.
GATO DOMÉSTICO: 48.
RINOCERONTE: 45.
ELEFANTE: 40.
PINGÜIM: 37.
COBRA: 32.
PERU: 24.
ESQUILO: 20.
PORCO: 17.
QUEM NÃO CORRE, VOA:
ANIMAL: KM/HORA.
ABELHA: 17.
ÁGUIA: 160.
ANDORINHA: 170.
BORBOLETA: 32.
FALCÃO: 160.
GAIVOTA: 60.
POMBO: 100.
TEMPO DE VIDA DOS ANIMAIS:
As tartarugas Marion, das ilhas Seychelles, no oceano Índico, detêm o recorde de longevidade entre os animais: 152 anos de idade. O mamífero de vida mais longa é o homem. Alguns vivem mais de 100 anos. Depois, vem o elefante asiático, com 78 anos. Os dados abaixo são o tempo de vida média de algumas espécies.
ANIMAL: VIDA.
ARARA: 63.
AVESTRUZ: 50.
BURRO: 12.
CACHORRO: 12.
CANGURU: 7.
CARNEIRO: 10.
CAVALO: 30.
CHIMPANZÉ: 20.
COELHO: 12.
CORUJA: 24.
CORVO: 69.
ELEFANTE AFRICANO: 60.
ESQUILO: 11.
GALINHA: 7.
GATO: 13.
GIRAFA: 10.
GOLFINHO: 65.
GORILA: 20.
HIPOPÓTAMO: 40.
LEÃO: 25.
PORCO. 10.
RATO: 2.
RINOCERONTE: 70.
TARTARUGA: 100.
TIGRE: 25.
URSO: 15.
VACA: 15.
VEADO NOBRE: 10.
ZEBRA: 15.
NOME DADO AOS SONS DOS BICHOS:
NOME DO SOM: ANIMAL.
ARRULHAR: POMBO.
AZOINAR: ABELHA E MOSQUITO.
BALIR: CARNEIRO.
BERRAR: CABRA.
BRAMAR OU BRAMIR: URSO, TIGRE OU VEADO.
CACAREJAR: GALINHA.
CHILREAR: PÁSSAROS.
COAXAR: SAPO.
CRICRILAR: GRILO.
CROCITAR: CORVO.
GANIR: CACHORRO.
GORJEAR: PÁSSAROS.
GRASNAR: PATO, MARRECO, CISNE E GANSO.
GRUNHIR: PORCO E JAVALI.
GUINCHAR: PORCO, CACHORRO, MORCEGO E GAVIÃO.
LADRAR: CACHORRO.
LATIR: CACHORRO.
MIAR: GATO.
MUGIR: BOI.
PIAR: PÁSSAROS.
RELINCHAR: CAVALO.
ROSNAR: CACHORRO E LOBO.
RUGIR: LEÃO.
SUSSURRAR: INSETO.
TRILAR OU TRINAR: PÁSSAROS.
UIVAR: LOBO.
ULULAR: HIENA.
URRAR: LEÃO.
ZUMBIR: INSETOS.
ZURRAR: BURRO.
O LATIDO DO SEU CACHORRINHO EM OUTROS IDIOMAS:
Se o seu cachorrinho fez whou, whou em vez de au, au, ele deve ser francês. Cada país tem uma maneira de escrever os sons de seus animais. Veja o que acontece com os cães:
PAÍS: ESCRITA DO LATINO.
ALEMANHA: VOW, VOW.
ARGENTINA: GUA, GUA.
BRASIL: AU, AU.
COLÔMBIA: GUAU, GUAU.
ESTADOS UNIDOS: RRRUF, RUF.
FRANÇA: WHOU, WHOU.
JAPÃO: WON, WON.
RÚSSIA: GUF, GUF.
TAILÂNDIA: HONG, HONG.
VIETNÃ: GO, GO.
VAMOS PESAR OS BICHOS?
ANIMAL: PESO.
BEIJA-FLOR: 10 GRAMAS.
PARDAL: 50 GRAMAS.
HAMSTER: 120 GRAMAS.
RATO: 450 GRAMAS.
CHINCHILA: 700 GRAMAS.
FRANGO: 3 QUILOS.
COELHO: 3,5 QUILOS.
GATO: 6 QUILOS.
RAPOSA: 6,5 QUILOS.
COIOTE: 34 QUILOS.
CHIMPANZÉ: 70 QUILOS.
FOCA: 80 QUILOS.
AVESTRUZ: 100 QUILOS.
VEADO: 180 QUILOS.
URSO POLAR: 320 QUILOS.
CAVALO: 450 QUILOS.
DROMEDÁRIO: 500 QUILOS.
CAMELO: 700 QUILOS.
VACA: 700 QUILOS.
HIPOPÓTAMO: 3 TONELADAS.
ELEFANTE AFRICANO: 6,5 TONELADAS.
ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE OS ANIMAIS:
1. O pica-pau pode dar cem bicadas por minuto numa árvore.
2. O beija-flor bate as asas noventa vezes por segundo, quatro vezes mais rápido que uma libélula. Ele voa de frente, de costas e até de ponta-cabeça. Procura néctar em 2 mil flores todos os dias.
3. Apesar do tamanho, o pescoço de uma girafa tem apenas sete ossos, o mesmo número de ossos do pescoço de um homem. A cabeça da girafa fica a mais de dois metros de distância do coração. Para fazer o sangue subir, o coração precisa ser muito forte. O coração da girafa é 43 vezes maior que o do ser humano.
4. Quanto em perigo, os elefantes formam um círculo em que os mais fortes protegem os mais fracos.
5. Um camelo consegue beber 120 litros de água em dez minutos. Ele retém água para oito dias. Pode andar de 200 a 270 km por dia. As girafas e os ratos podem viver mais tempo sem água que o camelo.
6. O pavão macho possui duzentas penas longas e coloridas na cauda.
7. Um porco-espinho, tem em média, 30 mil espinhos. Ele é um excelente nadador porque os espinhos ajudam a flutuar.
8. A preguiça movimenta-se de noite e dorme de dia (mais de dezoito horas sempre). Tem um pescoço que pode virar até 180 graus. Assim, não precisa mexer o corpo para olhar o que está acontecendo ao seu redor.
9. Cada salto em distância de algumas espécies de cangurus corresponde a dez metros. Já os sapos pulam cinco metros e meio. Em termos de altura, o canguru alcança 2,7 metros, menos que o puma (3,1 metros) e mais que o coiote (1,2).
10. Um avestruz mede de 1,80 a 2,50 metros de altura, o mesmo tamanho de um camelo. As girafas atingem sete metros, o mesmo que um prédio de dois andares.
11. A mula é resultado do cruzamento de um burro e uma égua.
12. Num único dia, uma andorinha come 2 mil moscas.
13. Os elefantes possuem uma audição aguçada e podem facilmente detectar os passos de um camundongo. Suas presas pesam mais de cem quilos. Um elefante come 125 quilos de plantas, capim e folhagens, e bebe duzentos litros de água por dia. Sua tromba suga dez litros de água de uma só vez.
14. Um carneiro fornece cinco quilos de lã e cem litros de leite por ano.
15. De acordo com a espécie, uma centopéia pode ter de 28 a 354 patinhas.
16. O coice mais fiolento de que se tem notícia é o da girafa.
17. O pernilongo macho vive de néctar ou seivas vegetais. São as fêmeas que sugam o sangue dos mamíferos, aves e amfíbios para depois produzirem os ovos.
18. Para fazer seu cricri caacterístico, o grilo esfrega uma das asas dianteiras na borda da outra. As mêmeas são mudas.
19. Dromedário e camelo não são iguais. Apesar de os dois terem duas corcovas, no dromedário uma delas é tão pequena que quase não aparece. Por isso, para ficar mais fácil a diferenciação, diz-se que o dromedário tem uma corcova e o camelo, duas. O dromedário é masi dócil e fácil de montar.
20. O órgão sexual da aranha macho está localizada no final de uma de suas patinhas.
21. Uma formiga pode levantar qualquer coisa que tenha cinqüenta vezes o seu peso. Uma abelha carrega um peso equivalente a trezentas vezes o seu.
22. Mosquitos são atraídos duas vezes mais pelo azul do que por qualuqer outra cor.
23. As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois menores na frente.
24. O bicho-da-seda possui um olfato tão aguçado que pode sentir a presença da fêmea a 11 km de distância.
25. As formigas são equipadas com cinco narizes diferentes, cada um com uma função específica. A minhoca e a lesma, possuem quatro.
26. O caracol faz um único acasalamento durante sua vida inteira. Também quando ele acontece… dura 12 horas!
27. Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzirem um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores. As abelhas-rainhas põem 3 mil ovos num único dia.
28. A criatura mais pesada do mar, a baleia-azul, pesa 140 toneladas. É vinte vezes mais pesada que a maior criatura da terra, o elefante africano.
29. Um atum pode nadar até 170 km num único dia.
30. Um polvo pode medir de ponta a ponta, trinta metros. Ele possui uma bolsa que contém tinta e lhe serve de defesa. Atacado, ele solta esse líquido, que enegrece a água ao seu redor.
PERGUNTAS CURIOSAS:
1. Porque as hienas vivem rindo?
As hienas não riem. À noite, elas costumam soltar seu uivo esquisito, que parece uma gargalhada.
2. As listras das zebras são sempre iguais?
Não. Cada zebra tem um desenho diferente, como acontece com nossas impressões digitais.
Agora vem a colaboração do meu amigo Matias Júnior sobre as zebrinhas.
Bem, foi a forma que a natureza lhes deu para se defender dos seus predadores. O maior predador da zebra, são os leões e outros felinos.
Acontece que, esses caçadores quando estão se preparando para atacar, eles se fixam em um único animal e depois partem para o ataque. As zebras, ao perceberem o ataque, começam a correr e como elas estão em manadas, as listras começas a se misturar em um movimento que deixa qualquer atacante confuso e até hipnotizado. Eles perdem o referencial. Ou seja, é uma defesa bem eficaz…
3. Por que os pássaros voam numa formação em V?
A formação em V ajuda os pássaros a economizar energia. Aqueles que vão na frente reduzem a resistência do ar para os outros. Quando o líder se cansa, ele é subistituído por outro mais descansado.
4. Por que o galo canta ao amanhecer?
O galo é um verdadeiro despertador. Ao nascer do dia, ele canta bem alto para avisar ao galinheiro que continua vivo e no comando. O cocoricó tem a função de desafiar qualquer desafiante. É o jeito que ele encontrou para controlar seu território. Geralmente, o galinheiro tem um único galo, pois só um sobreviveria à disputa pela liderança.
5. O pica-pau não fica com dor de cabeça de tanto bicar as árvores?
Não, ele nunca vai precisar de analgésicos. A cabeça do pica-pau tem pequenas bolsas de ar que amortecem as batidas no crânio.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Curiosidades Venenosos

Definição:
Sobre o termo peçonhentos, definiremos como sendo todo animal que possuir uma toxina (veneno) e uma estrutura específica para injetar esse veneno (dentes, ferrões, espinhos etc.), e ainda, essa toxina agirá de forma a levar à morte o ser humano, como por exemplo uma serpente. Em relação ao termo venenoso, definiremos como sendo um animal que possui veneno, mas não tem nenhuma estrutura capaz de injetar esse veneno, como por exemplo um sapo.
Entre os animais peçonhentos citamos os invertebrados como as aranhas, escorpiões, abelhas, formigas, vespas (marimbondos), lacraias (centopéias), águas-vivas, lagartas e borboletas e vertebrados representados pelas serpentes, arraias, bagres, peixe-pedra, dragão de Komôdo e o ornitorrinco.


Zootoxinas
No Reino animal existem numerosos animais produtores de venenos inclusive na classe das aves. Animais venenosos podem ser encontrados em todos os rios e mares do mundo e em todos os continentes.



O termo animal venenoso é normalmente aplicado aos animais capazes de produzir veneno numa glândula secretória ou num grupo de células e que pode libertar esses venenos no momento da picada ou mordida.

Há animais que possuem o veneno nos seus tecidos, em parte ou na totalidade do corpo. O envenenamento nestes casos é provocado por ingestão.

Ao longo desta introdução farei alusão a um pouco da história dos venenos e abordarei a importância do seu conhecimento para toda a humanidade.
Há velhíssimas alusões a veneno, em documentos Egípcios,Gregos e Romanos pré-cristãos.

O veneno é uma substância, que em contacto com o organismo, ingerida, inalada ou desenvolvida dentro do corpo causa ou pode causar transtornos ou estragos nos órgãos ou nas suas funções.
Desde os animais de organização rudimentar até aos vertebrados, inúmeras são as espécies que possuem órgãos próprios para secreção de veneno, o qual, em regra, se destina a paralisar ou matar as presas de que se alimentam.


INSETOS
Neste grupo incluem-se grande número de animais, nomeadamente: abelhas, vespas e mosquitos.
Há um grande número de insetos que produzem secreções irritantes que lhe servem de meios de defesa, mas podem ser considerados como venenos verdadeiros.

 
PEIXES E ANIMAIS MARINHOS
Os meios de defesa, nos peixes, são extremamente variados.
Podem afrontar os seus inimigos por descargas elétricas; alguns estão providos de verdadeiras glândulas venenosas e órgãos de inoculação por movimentos repentinos das barbatanas.

 
RÉPTEIS
O nome réptil vem do latim reptare, que significa "rastejar".
Os répteis constituem a primeira classe de animais vertebrados a conquistar definitivamente o meio terrestre; para isso, foi necessário que sofressem uma série de adaptações.
Os répteis põem menos ovos que os peixes e anfíbios, pois o sucesso reprodutivo é maior. Seus ovos possuem adaptações para o desenvolvimento em ambiente terrestre, as quais diminuem a mortalidade de embriões: os ovos são revestidos por uma casca dura que os protegem da desidratação, deformação e choques.
A maioria dos répteis é ovípara e esconde seus ovos no solo, areia, leito de folhas, buracos em madeira ou paredes onde o calor do ambiente ajuda a incubá-los. Ex: tartaruga-marinha, jacaré e lagartixa. Existem também os répteis ovovivíparos, estes põe ovos quando os filhotes já estão desenvolvidos em seu interior; a eclosão destes ocorre logo após a fêmea botá-los.
São animais ectotérmicos, ou seja, a temperatura interna do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente, e por isso, são mais facilmente encontrados em regiões onde a temperatura mais elevada acelera seu metabolismo. Um exemplo disso é o banho de sol de jacarés às margens dos rios.

 
MAMÍFEROS
Pertence a classe Mammalia (mamífero) todo animal que se alimenta de leite quando filhote, inclui também o homem.
Muitos com suas espécies ameaçadas.
No mundo existem 4.700 espécies de mamíferos, só no Brasil são encontrados 460, um número alto em comparação maioria dos países. Entretanto, esses números não são definitivos, pois são descobertos novos. Estas descobertas geralmente eles são de primatas, da ordem que englobam macacos, sagüis e micos.
No caso dos mamíferos que possuem o corpo coberto de pêlos ou pelagem, seus pêlos variam entre curtos e longos ou cerdas rijas, conseguem viver em quase toda parte do mundo e seu sangue é quente.

Isso significa que, não importa a temperatura externa, seu organismo conserva sempre uma temperatura ideal, adaptando-se ao ambiente em que vivem. Os Ursos-polares, por exemplo, vivem em um dos lugares mais frios do mundo, já os Camelos, vivem em regiões áridas e quentes. Enquanto os Golfinhos, habitam os oceanos e os Morcegos, vivem muitas vezes em cavernas escuras e podem voar.

 
MOLUSCOS E CRUSTÁCEOS
Os moluscos bivalves alimentam-se de plâncton, este possui toxinas que se vão acumulando no bivalve.
A contaminação humana dá-se em seqüência do consumo de moluscos e crustáceos contendo PSP - "Paralitic shellfish poison".
A PSP é uma toxina que origina um bloqueio ou obstrução de um impulso nos nervos periféricos e músculo esquelético, podendo haver uma paralisação respiratória que pode conduzir à morte, pelo bloqueio do sódio.
A PSP é produzida por algumas algas marinhas unicelulares, conhecidas como dinoflagelados, membros do filo Dinophyta.

A contaminação dos mariscos com PSP tem estado tradicionalmente associada com o aparecimento de fluorescência de algas, as chamadas marés vermelhas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cupins Ensinam a Construir Moradias Sustentáveis

Uma equipe de especialistas da Universidade britânica de Loughborough desenvolve um projeto para usar cupins como modelos de construção de edifícios baratos e não prejudiciais ao meio ambiente.

Durante três anos, os cientistas que participam do estudo averiguarão os sistemas de ventilação dos montes construídos por cupins africanos, segundo informa hoje o jornal Financial Times.

O objetivo da pesquisa é determinar como é regulada a qualidade do ar, a temperatura e os níveis de hidratação em um espaço debaixo do qual podem viver até 1 milhão de cupins.
O projeto será iniciado na Namíbia, onde a estrutura interna dos ninhos - cujo comprimento oscila entre três e nove metros - será observada com o objetivo de elaborar um modelo informativo de três dimensões, que dará uma idéia do seus funcionamento.
Scott Turner, um dos pesquisadores do projeto, vê os ninhos como "órgãos de intercâmbio de gases, que atendem às necessidades respiratórias da colônia, situada aproximadamente a um ou dois metros de profundidade".

Para Turner, o fato de suprir estas necessidades é "prodigioso" já que, explicou, "cada ninho contém até um milhão de cupins que, de modo coletivo, consomem oxigênio na mesma proporção que uma vaca".

Assim, estes ninhos são construídos de modo a captar a máxima quantidade de energia eólica para ventilar seu interior e conseguir um equilíbrio interno com pouca variação de temperatura, umidade e qualidade do ar.

Com os achados deste estudo, se procura "levantar pistas que ajudem no desenvolvimentos de novos tipos de habitações humanas auto-suficientes", indicou Rupert Soar, responsável pelo projeto.

Fonte: Agência Efe - http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI390834-EI238,00.shtmll

Fonte: Curiosidade Animal

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pombo-correio se orienta pelo campo magnético da Terra, diz estudo

Agência Lusa , em Paris (França)

Os pombos-correios se orientam graças ao campo magnético da Terra e não ao seu olfato, indica estudo publicado pela revista "Nature", que chama atenção para a existência de magnetita no bico das aves.

Segundo a pesquisa, esse "ímã natural" permite aos pombos ter uma percepção magnética dos percursos e cobrir grandes distâncias sem se perderem, regressando depois ao ponto de partida.

M as esta explicação magnética das aptidões dos pombos-correios é contestada por alguns especialistas que atribuem a orientação destes pássaros a certos odores que vão encontrando na atmosfera.

Campo magnético

No seu trabalho de pesquisa, a equipe do professor Cordula Mora, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, conseguiu provar que os pombos são sensíveis às perturbações do campo magnético da Terra.

Numa experiência, os pombos-correios foram colocados num túnel de madeira com uma bobina elétrica móvel em sua parede externa. Os pássaros se dirigiam para uma das saídas do túnel se o campo magnético era perturbado, e para o outro no caso contrário.

Quando os pesquisadores colocavam um ímã em seus bicos, a capacidade para seguir as instruções da bobina ficava enfraquecida. O mesmo efeito foi observado quando o bico as aves era anestesiado.

Segundo os especialistas, o experimento demonstrou que os pombos realmente se orientam pelo campo magnético. Além disso, a capacidade de orientação dos pássaros diminui quando se corta um nervo que fornece informações visuais ao cérebro, mas não com o corte do nervo olfativo, o que prova, segundo eles, que não dependem de odores para regressar ao seu ponto de partida.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u12682.shtml 

Fonte: Curiosidade Animal

terça-feira, 13 de julho de 2010

FORMIGA TEM CAPACIDADE DE “DAR AULA” PARA COMPANHEIRA

Um cérebro grande não é necessário para dar aulas. Antes que professores fiquem indignados e inundem a Folha com cartas raivosas, segue o motivo: a afirmação se refere a formigas, e foi feita por dois pesquisadores que analisaram um fenômeno único na natureza --um inseto ensinando outro.

"Nossa identificação de comportamento de ensino em uma formiga mostra que um cérebro grande não é um pré-requisito para isso", escrevem Nigel Franks e Tom Richardson, da Universidade de Bristol, Reino Unido, na edição de hoje da revista científica "Nature".

Claro, o cérebro continua importante. "Talvez animais com cérebro grande possam muitas vezes aprender de modo independente", disse Franks à Folha .

Os dois afirmam que o exemplo que encontraram de relacionamento professor-aluno é inédito no reino animal, descontando-se o ser humano. "Um indivíduo é um professor se ele modifica seu comportamento na presença de um observador, com algum custo inicial para ele próprio, para poder dar um exemplo, de modo que o outro indivíduo aprenda mais rápido", definem eles.

Eles estudaram o modo como uma formiga "professora" ensinava à "aluna" o caminho até uma fonte de comida. O caminho era demorado, e envolvia uma relação entre as duas --a "aluna" tocava a "professora" nas pernas ou abdômen com sua antena, e ela modificava seu comportamento em seguida.

Dar aula custa caro para a formiga professora. Ela poderia chegar quatro vezes mais rápido à fonte de comida se não tivesse de ensinar o caminho.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14148.shtml

Fonte: Curiosidade Animal

RICARDO BONALUME NETO da Folha de S.Paulo em 12/01/2006

domingo, 4 de julho de 2010

10 maneiras de ficar mais inteligente

10 maneiras de ficar mais inteligente

10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada. Mas antes que você morda a isca saiba que estes estudos se basearam no que as pessoas lembravam sobra as suas dietas, uma tarefa que cheia a peixe. Testes com Omega-3 em ratos não mostraram melhora nas habilidades cognitivas.

9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Zzzzzz

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado?Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame


Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca no cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios.

sábado, 3 de julho de 2010

50 Fatos Cientificos Curiosos

 50 FATOS CIENTIFICOS CURIOSOS

01. A velocidade da luz, geralmente arredondada em 300.000 km/s, é de exatamente 299.792,548km/s.
02. São necessários 8 minutos e 17 segundos para a luz viajar da superfície do sol à terra.

03. 10% de todos os humanos já nascidos, estão vivos neste momento.

04. A terra gira à 1.600 km/h, mas viaja em sua órbita ao redor do sol a mais de 107.000 km/h.

05. Todo ano, um milhão de terremotos sacodem a terra.

06. Quando Krakatoa entrou em erupção, em 1883, a força de sua explosão foi tão grande que pode ser escutada à mais de 7.700 km. de distância, na Austrália.

07. A cada segundo, 100 raios atingem a superfície terrestre.

08. Todo ano, 1.000 pessoas morrem vítimas de raios.

09. Em outubro de 1999, um iceberg do tamanho de Londres, soltou-se do continente Antártico.

10. Se você conseguisse dirigir seu carro na vertical, direto para cima, levaria apenas uma hora para chegar ao espaço (algo em torno de 65 km).

11. A tênia, um verme que pode viver no sistema digestivo humano, pode atingir quase 23 metros de comprimento.

12. A Terra tem 4,56 bilhões de anos, a mesma idade da Lua e do Sol.

13. Os dinossauros extinguiram-se antes da formação das Montanhas Rochosas e dos Alpes.

14. A aranha viúva negra, come o macho depois do acasalamento.

15. Quando uma pulga salta, a aceleração à qual ela se submete chega à 20 vezes a de um ônibus espacial durante o seu lançamento.

16. Se o sol tivesse apenas 1 centímetros de diâmetro, a estrela mais próxima dele estaria à 285 quilômetros de distância.

17. Astronautas não conseguem arrotar quando no espaço – não existe gravidade para separar os líquidos dos gasosos em seus estômagos.

18. O ar no topo do monte Everest, à 8.850 metros de altura, só tem um terço da densidade que apresenta ao nível do mar.

19. 1/1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 de segundos antes do Big Bang, o universo era do tamanho de uma ervilha.

20. O DNA foi descoberto em 1869 pelo suíço Friedrich Mieschler.

21. A estrutura molecular do DNA foi determinada pela primeira vez em 1953 por Watson e Crick.

22. O primeiro cromossoma humano foi construído por cientistas americanos em 1997.

23. O termômetro foi inventado em 1607 por Galileu Galilei.

24. Alfred Nobel, pai do famoso prêmio, foi o inventor e fez fortuna com a dinamite em 1866.

25. Wilhelm Rontgen venceu o primeiro prêmio Noval de física em 1895, por ter descoberto o raio-x.



26. A maior árvore documentada foi um eucalipto australiano, que em 1872 tinha pouco mais de 130 metro de altura.

27. Christian Barnard fez o primeiro transplante de coração em 1967, o paciente sobreviveu 18 dias com o novo órgão.

28. Uma enguia elétrica pode dar um choque de 650 volts.

29. Comunicações sem fio deram um grande passo em 1962, com o lançamento do Telstar, o primeiro satélite capaz de retransmitir sinais de telefone e televisão.

30. O vírus Ebola mata 80% dos humanos que infecta.

31. Dentro de 5 bilhões de anos, o sol vai ficar sem energia e se transformar em um “gigante vermelho”

32. As girafas dormem apenas vinte minutos por dia. Eventualmente, elas podem dormir até 2 horas por dia, mas nunca de uma só vez, sempre em pequenos cochilos.

33. O corpo humano tem mais de 96.000 km de vasos sangüíneos.

34. Uma célula sangüínea leva apenas 60 segundos para completar uma circulação completa pelo corpo.

35. No dia que Alexander Graham Bell foi enterrado, todo o sistema de telefonia dos EUA foi desligado por um minuto, em sua homenagem.

36. O chamado de baixa freqüência feito pela baleia jubarte, é o som mais barulhento produzido por um ser vivo.

37. 25% de todas as plantas do mundo estão ameaças de extinção até o ano 2010.

38. Cada pessoa perde 40 kg. de pele durante sua vida.

39. Com 37 centímetros, as lulas gigantes são os seres vivos com maior olhos da Terra.

40. O Universo contém mais de 10 bilhões de galáxias.

41. Quando se colocam larvas sobre feridas, elas curam mais rápido e sem risco de infecções ou gragrenas.

42. Mais germes se transferem em um aperto de mãos que em um beijo.

43. A velocidade mais rápida com que a chuva cai, são 29 km/h.

44. Seria necessária uma hora inteira para um objeto pesado afundasse 10,9 km., no local mais profundo de todos os oceanos.

45. Cerca de um quatrilhão de neutrinos do Sol passaram através do seu corpo enquanto você lia esta frase.

46. O local mais profundo de todos os oceanos são as Fossas Marianas, no pacífico, com exatos 10.910 metros.

47. A cada hora, o universo se expande 1,6 bilhões de quilômetros (um bilhão de quilômetros em cada direção).

48. Parte da interferência na sua TV se deve as ondas do Big Bang que gerou o universo.

49. Mesmo viajando à velocidade da luz, seriam necessários dois milhões de anos para ir da Terra à galáxia mais próxima, Andrômeda.

50. Um dedal de neutros de uma estrela, pesa mais de 100 milhões de toneladas.

Felpex.com

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Cientistas dos EUA avançam na criação de 'pulmão artificial

Cientistas dos EUA avançam na criação de 'pulmão artificial'

 Duas equipes dos EUA obtiveram grandes avanços na criação de um tecido pulmonar artificial, que poderá ser usado em futuros transplantes ou no teste de novas drogas.

Em um dos estudos, de um grupo da Universidade Yale, de Connecticut, um tecido pulmonar criado em laboratório e implantado em ratos funcionou como o tecido natural, permitindo que os animais respirassem e transferissem oxigênio para as células.

O outro grupo, da Universidade Harvard, de Massachusetts, desenvolveu um pequeno dispositivo pulmonar a partir de tecido humano e de materiais sintéticos, a fim de testar o efeito de toxinas ambientais e o funcionamento de novas drogas.

Os dois estudos, ambos publicados nesta quinta-feira (24), salientam os avanços no desenvolvimento de tecidos artificiais, que combinam materiais sintéticos e células humanas para funcionarem como órgãos naturais.

"Este é um primeiro passo na regeneração de pulmões inteiros para animais maiores e, eventualmente, para humanos," disse Laura Niklason, de Yale, cujo estudo saiu na revista Science.

Células-tronco
A equipe de Niklason retirou do pulmão do rato as células que poderiam causar rejeição, e usaram a "casca" remanescente como ponto de partida. Injetaram células-tronco específica dos pulmões nesse tecido, e colocaram o material em um biorreator --espécie de incubadora que imita as condições de uma gestação.

"O que descobrimos, para nossa grande surpresa, foi que as células em geral pousaram na sua localização anatômica correta. Achamos que isso significa que a matriz descelularizada tem CEP," disse Niklason por telefone.

Implantando em ratos, o pulmão funcionou praticamente como um pulmão normal por até duas horas, disse Niklason. De início, "estava bem próximo do perfeito," afirmou ela.

Mas, após um tempo, coágulos começaram a se formar, sugerindo que algumas das células que recobrem os vasos sanguíneos estavam pegajosas. A cientista disse que há planos para redefinir no processo.

Microchip
Já a outra equipe, liderada por Donald Ingber, escolheu uma abordagem totalmente diferente. O dispositivo que esses cientistas inventaram, do tamanho de uma ervilha, funciona como os alvéolos (sacos de ar do pulmão, que transferem oxigênio para o sangue por meio de uma membrana).

O dispositivo tem três partes --células pulmonares, membrana permeável e um pequeno vaso sanguíneo ou células capilares. Tudo fica montado num microchip.

Em um teste, o grupo colocou uma bactéria no alvéolo, e provou que células sanguíneas poderiam invadi-lo para combater a infecção, como numa reação imunológica normal, disse Ingber por telefone.

A equipe ainda não conseguiu promover trocas gasosas, função essencial dos alvéolos e do pulmão como um todo.

 Fonte: G1 e Portal da Curiosidade

sábado, 12 de junho de 2010

Geiser

Geiser

O geiser é uma fonte termal de água subterrânea aquecida, que entra em erupção como um vulcão, jorrando uma coluna de água quente e vapor no ar.
O geiser entra em erupção devido as altas temperaturas que a água subterrânea atinge, a temperatura da água pode chegar a 100º C.
Um geiser pode jorrar em intervalos de minutos ou anos e cada erupção pode durar segundos ou horas. Os geiseres são encontrados na Islândia, no Japão, na Nova Zelândia, na Rússia e nos Estados Unidos, sendo que o mais conhecido fica nos Estados Unidos no Parque Nacional de Yellowstone e é chamado Old Faithful, suas erupções costumam ocorrer de 90 em 90 minutos. 
 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mal do Movimento

Mal do Movimento

O enjoo que algumas pessoas sentem durante viagens de carro, trem, avião e navio tem relação com o ouvido, ou melhor com o labirinto ou ouvido interno que agrega as funções da audição e do equilíbrio. Dentro do
labirinto há líquido e cilios, que se movimentam conforme o movimento da cabeça.
Durante uma viagem, por vezes a cabeça se movimenta involuntariamente, devido ao balanço do veículo e quando isso ocorre esse líquido presente no labirinto, também se movimenta causando os enjoos, que geralmente são acompanhados de sudorese, dor de cabeça, dor nos olhos, e vômito.
Geralmente esse enjoo é mais frequente em crianças, devido ao fato dos orgãos do sistema nervoso ainda não estarem maduros.Para evitar esses enjoos, a pessoa que sofre com esse mal deve se alimentar bem, dando sempre preferência a alimentos leves, vestir roupas confortáveis, e procurar não olhar demais para os lados durante a viagem, também é recomendado tomar algum remédio para enjoo 1 hora antes da viagem. 
 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Medula Espinhal

Medula Espinhal

A medula espinhal é a responsável por transmitir as informações entre o cérebro e as demais partes do corpo, através dos nervos espinhais que surgem em pares entre as vertebras e são 31 pares de nervos.
A medula espinhal tem 1,8 cm de largura e mede cerca de 44 a 46 cm de comprimento, e é protegida por vertebras situadas junto da coluna vertebral.
A medula espinhal começa na junção do crânio com a primeira vertebra cervical e termina entre a primeira e a segunda vertebra lombar.
É ao redor da medula espinhal que encontramos o líquido cefalorraquidiano, é através desse líquido é que são feitos os exames que possibilitam a descoberta de doenças como a meningite e alguns tipos de tumores.
 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

POR QUE A COCA COLA TE FAZ ALEGRE?

POR  QUE  A  COCA COLA  TE  FAZ ALEGRE?

Já imaginou o que acontece com seu organismo depois de tomar uma Coca-Cola geladinha? Veja aqui, passo-a-passo, o que ocorre após ingerir Coca-Cola.Você já imaginou porque a Coca-Cola te deixa alegre? É porque ela te deixa meio "alto", se é que vocês me entendem. Eles tiraram a cocaína da fórmula há quase 100 anos, sabe porque? Porque ela era totalmente redundante.
10 minutos- Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
20 minutos - O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos - A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos - Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos - O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos - A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos - O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e/ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Isso tudo será seguido por uma enorme falta de cafeína em poucas horas. Menos de duas, se você for fumante.
Mas não tem problema, toma outra Coca-Cola aí que vai fazer você se sentir melhor.

Fonte: Felipex

terça-feira, 8 de junho de 2010

A HISTÓRIA DO PÃO

A HISTÓRIA DO PÃO
A história do pão tem sua raiz nos primórdios tempos, quando o homem era nômade, caçador e pastor (veja a relação deste período no sítio arqueológico da Pedra Pintada, em Cocais). Portanto, é um dos mais antigos alimentos do mundo. Alfredo Saramago, em seu livro "Doçaria Conventual do Norte - História e Alquimia da Farinha" nos dá uma idéia do que "as delícias da sedentarização" fez com o homem daquela época, levando-o a buscar outras fontes de sobrevivência - o que ela chama de "novo capital": os cereais.
Como os cereais levam tempo para frutificar e também no preparo, eles, os nômades, forçosamente, sentiram a necessidade de fixarem moradia. O resultado deu certo, nascendo aí, quem sabe, a vida sedentária (hoje em dia tão combatida).
O grão facilitou a sua vida, deixou de correr risco: com as caças, com prejuízo das crias, e evitou os riscos de não encontrar uma nova morada melhor, uma caverna...
Provavelmente, começou a experimentar o conforto que o sedentarismo podia lhe proporcionar: Ele é prejudicial mas é gostoso!
Na Capadócia (Turquia) encontramos as primeiras habitações do homem, quando deixou de ser nômade para assumir a postura de sedentarista. Existe um pão muito famoso naquela região chamado de "Pão à moda da Capadócia" cuja receita substitui a água pelo leite, ao fazer a massa. Até então usava-se somente a água.
Nascia aí, então, um novo estilo de vida: era o conforto de ter os grãos dos cereais selvagens à mão, dando-lhes tranqüilidade de uma alimentação. A vida tornou-se mais segura: evitaram as constantes perdas humanas, o perigo sempre presente, a incerteza de ter ou não, de uma refeição. Esta nova proposta de vida lhe trouxe uma expectativa de vida mais longínqua e de melhor qualidade. A antropologia nos revela que até os mais velhos, os doentes, as mulheres, ganharam muito com isso, pois não foram vistos como empecilhos nos seus trânsitos.
Surge, também, o aumento populacional. A energia já não era tão empregada nas suas locomoções!

A era dos grãos
Com tanta praticidade, conforto e segurança, o homem acomodou-se e não quis mais se mexer. Empregou suas energias em outras criatividades e prazeres. Veja o pensamento de Alfredo Saramago: "as provas são evidentes e várias: as estações de caçadores em vias de reconversão à sedenterização na região de Taurus-Zagroz na Turquia, no Egito, na Núbia, etc." Para isso era necessário a busca de terras ricas e produtivas, passaram a acampar em locais onde a terra era apropriada para o cultivo.
Desenvolvera a pesquisa do solo! Seus abrigos eram modificados e duradouros: abriam buracos e fendas em rochas para abrigarem-se, enquanto outros moldavam pedras para fazerem utensílios, moedores de grãos (quem sabe os moinhos d'água não tiveram raízes aí?). De acordo com Saramago, esse período vai de 7000 a 10000 anos antes da nossa era.
Na costa oriental do Mediterrâneo - na Suíça, na Palestina, principalmente ao longo dos rios, nestas regiões, sempre é possível encontrar vestígios da cultura de cereais. Com as inundações dos rios, nas margens de seus leitos eram depositados materiais orgânicos, enriquecendo o solo, aí lhes era oferecido uma terra boa para o plantio de sementes de cereais. Essa tradição é usada no mundo, até hoje, por todos os ribeirinhos.
Presenciei isso quando passei algum tempo em reservas indígenas. Os rios Nilo e Eufrates foram uns dos mais colaboradores para a criação desta tradição: há cerca de 3000 anos a.C, já era praticado esse sistema. Mais tarde surge a técnica da irrigação, dando impulso ao cultivo do centeio e do trigo. A irrigação surgiu da necessidade de ampliar a área de plantio de grãos, devido ao aumento populacional. Em Jericó - antiga cidade da Palestina, nas margens do Jordão, buscaram novas invenções e melhorias da técnica, na tentativa de melhorar e aumentar a produção de trigo e centeio, depois de muitas dificuldades nas plantações, colheitas e armazenamento. Casualmente, foram descobrindo bons modos de plantio e processamento. Os grãos consumidos/armazenados eram colhidos de forma bem primitiva: a mão! Depois, mais tarde, passaram a ser ceifados por pedras trabalhadas em forma de foice.

"Existem teorias contraditórias sobre o papel das mulheres nas colheitas, algumas baseadas nas sociedades primitivas ainda existentes, mas é possível que o início das divinizações e o estabelecimento de figuras tutelares das colheitas tenham sido adquiridos a partir do símbolo da fecundidade feminina: estabeleceram comparações entre o seio materno e foi fácil verificar que o ciclo da terra era igual ao da mulher. Se os filhos demoravam nove meses para nascer, também de nove meses era o tempo entre a sementeira, de outono e a colheita de verão!"
Foi através das sementeiras, segundo consta, nas conclusões obtidas que surgiram os povoados. Jericó pode ser um exemplo, como concluem alguns estudiosos, e vai mais além, pode ser o marco do fluir do Paleolítico. Outros lugares no oriente comprovam a existência destes tipos de fixação, é só sabermos das cidades antigas,ainda hoje existentes, em lugares próximos de terras férteis. O mesmo ocorre com cidades que foram irrigadas.
Cereais: definitivamente foi ele o causador das mudanças do destino do homem. Ele influenciou nos aperfeiçoamentos dos utensílios, mudando a metalurgia e as cerâmicas, assim como nas relações de trocas, depois comerciais, dando início ao nascimento de uma civilização, principalmente com o surgimento da farinha, mudando toda a história do homem...
A farinha como elemento diversificador
Ela, a farinha - derivada dos cereais foi um marco na história da alimentação do homem: foram muitos milênios desde os grãos de cereais até a invenção da farinha, que logo o homem se valeu dela para o fabrico do pão e dos bolos. Consumida de forma cozida em água, tipo papa, só muito tempo depois a farinha foi experimentada cozida nas cinzas ou por cima das brasas - até hoje encontra-se quitandas feitas dessa forma. Em Cocais, costumam fazer bolinhas enroladas na palha de bananeira ou de milho. Lembramos aqui, também, a pamonha na palha.
Presenciei coisas que lembram este cozimento em várias reservas indígenas por onde visitei.
Mais tarde, passaram a utilizar uma pedra aquecida para cozer aquela papa, depois a criatividade se expandiu, usou-se a telha, embrulhavam o conteúdo em folhas e barreavam, levando para assar - enterravam e cobriam de brasas, e muitas outras alternativas que estão até hoje na nossa cultura. Só na Grécia Antiga foram catalogadas mais de 70 maneiras de fazer pão e 50 de diferentes bolos. Foram eles, também, os autores da criação do forno. Os egípcios, a pelo menos 2500 anos a.C já dominavam a confecção de pães e bolos.
Os Assírios faziam pães e bolos misturando a farinha de trigo e de centeio cozidos em recipientes de barro, ou tipo o que descrevemos acima. O ofício de padeiro com o passar dos tempos se tornou de tal importância que Thíanos - um famoso padeiro considerado um artista pela sua arte na criação com as massas, ele acabou sendo citado por grandes pensadores da época, como Platão e Aristóteles.
Na era Péricles os padeiros diversificaram as variedades de pães e bolos para caracterizarem datas e festas de celebridades. A farinha passa, também, a receber novos ingredientes aperfeiçoando, assim, o gosto e textura das massas. Surge aí, o fermento; a farinha peneirada e depois o acréscimo de água. É o verdadeiro nascimento do pão rústico caseiro!
A princípio eram as mulheres responsáveis pelo manuseio com a massa. Mais tarde os homens botando a mão na massa, começaram a incrementá-la. Surgem aí os típicos padeiros. Eles temperavam a massa, dando paladar diferente daquela massa cozida ou assada sem gosto. Empregam o sal, as ervas, as frutas e assim viajavam nas suas criatividades...

Para repartir o pão usava-se as mãos; rasgava o pão e o dividia.
O pão e seus derivados tornaram-se produtos de primeira necessidade. Contam que 10.000 biscoitos e 1.200 pães asiáticos, entre outras massas, faziam parte da bagagem oficial de um viajante oficial de um faraó da XIX dinastia e seus numerosos seguidores. Os egípcios acreditavam : "um pobre pode transformar-se num inimigo; um homem que vive na necessidade pode transformar-se num rebelde; acalma-se uma multidão revoltada com comida; a multidão em fúria deve ser guiada até o celeiro;  os cereais eram os únicos alimentos do povo mais pobre e com ele se pagava, também, o salário: um dia de trabalho valia, na época, 3 pães e dois cântaros de cerveja. Era comum entre os egípcios a distribuição de pães aos soldados como complemento de pagamento. Os povos gregos eram conhecidos como "arthophagoi", o que significava "comedores de pão". Acreditavam os egípcios que os mortos necessitavam de comida; os direitos de um defunto incluiam: papas de cereais, pequenos pães de cevada, queijo, peixe cozido sem cabeça e rins cozidos de carneiro
O pão, segundo alguns pesquisadores, é citado há mais de 6 milênios. Os historiadores mencionam que é provável ele ter surgido de uma massa rudimentar, de nome Gurel, antes mesmo da Idade da pedra. Já na idade da pedra, os grãos triturados, quebrados ou moídos molhados com água ou leite e desta mistura surgia uma massa, que era secada ao ar e depois cozida em pedras quentes, como já foi dito aqui. A princípio a massa era assada em formato de disco e empregavam os grãos da cevada. O pão foi, com certeza, um dos principais alimentos elaborados pelo homem, na transição da Pré-História para a História. Ele, o homem, ao controlar o fogo passou a utilizá-lo: assou carne, cozinhou verduras e raízes, depois empregou no fabrico do pão.
Faz pouco tempo, cerca de 50 anos, que os arqueólogos obtiveram algumas informações sobre os primeiros hominídeos e, mesmo com essas informações não foi possível determinar, com clareza, como e onde se passou o plantio e a coleta dos grãos para a moagem e depois à panificação. Especula-se: o consumo de grãos, no primeiro momento foi feito tipo "papinha", obtidos a partir do cozimento de água, mas não é tido como verdadeiro. Grande parte dos historiadores acredita na origem mesopotâmica, como relatamos aqui, isso vale também para desvendar a origem do cultivo dos cereais e do desenrolar da massa que originou o pão, modernamente dizendo, a "panificação". Devido à importância da manipulação dos grãos na alimentação prática, no período em que se iniciava, chamada neolítico, se espalhou, simultaneamente, por várias culturas. Prova disso, citamos o Brasil, que neste período já dominava o cultivo e a fermentação do milho; os astecas do México, na Idade dos Metais, já transformavam milho em farinha, para o fabrico de seus pães.
De acordo com a história do pão, foi a partir dele que o homem - os egípcios - começaram a fazer três refeições: pequeno almoço, almoço e jantar. Também são eles os defensores da idéia de que a saúde e a longevidade depende dos prazeres da mesa. A escrita hieroglífica compara e dá importância aos atos de "falar" e de "comer".
A farinha tomou impulso depois do interesse da indústria em procurar novos procesos dee moagem, principalmente o de trigo. Ele era triturado em moinhos de pedra manuais, depois movidos pelos animais. Logo vieram os moinhos movidos a água, passando aos moinhos de vento. Em 1784 surgem os moinhos movidos a vapor, em 1881 - surge a invenção dos cilindros - este foi o responsável pelo aprimoramento do pão.
A palavra pão vem do latim - panis. Sua origem é muito diversificada, antes, a farinha fez escola, primeiro foi utilizada no preparo de sopas e mingaus, depois passou a ser misturada no mel, azeite doce, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carnes moídas; dessas misturas surgiram os bolos, que teriam precedido o pão. Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas (minha mãe assava o bolo, chamada de cubu, colocando a massa numa panela com brasa por cima, no fogão de lenha, onde por baixo apagava o fogo, deixando só as brasas). Os fornos de barro surgiram em VII milênio a.C., inventados pelos egípcios.
O pão na Grécia
Sabedoria e reflexão foram as fortes paixões dos gregos da Grécia Antiga, entre outras tantas atividades dedicadas ao pensamento, não poderíamos deixar de ressaltar suas atividades físicas em busca do equilíbrio humano. E a alimentação desempenhava um papel primordial para tal postura. Os gregos viam na alimentação a melhor maneira de combater as doenças. Lembramos aqui o pensador grego Hipócrates, com sua citação: faça do teu alimento o teu remédio e do teu remédio o teu alimento.
Foram os egípcios que ensinaram os gregos a arte de fazer pão, mas foi graças aos gregos que o pão se tornou um elemento importante na história da gastronomia. Os gregos foram considerados os mestres da arte de fazer pão e responsáveis pelo início da história do pão, cuja origem atribuía aos deuses. Sabe-se, também, que foram os gregos que ensinaram os romanos a fazer pão.
A descoberta do fermento
O fermento foi descoberto por acaso. Segundo contam, um pedaço de massa esquecida por alguém por mais tempo do que o necessário para concluir sua confecção, exposto ao calor e a umidade, antes de colocá-la para assar, cozer, foi o bastante. Ela, a farinha umedecida, entrou em processo de fermentação espontânea: ganhou volume, ficou mais macia, mudou seu sabor. Foi assim que se descobriu o princípio básico do pão. Esta lenda, segundo contam, se passou no Egito, precisamente às margens do rio Nilo, por volta de 2600 a. C. Depois, lá pelas voltas de 1750 a. C., os egípcios passaram a empregar nas massas o levedo de cerveja, depois inventaram outros produtos, já químicos, para auxiliar no crescimento das massas. O fermento é o elemento básico no processo de fermentação de massas:é um microorganismo de célula
única, este ser é vivo e tem as mesmas funções de qualquer ser vivo: ele respira, alimenta-se, reproduz e excreta. A reprodução é feita através da ação de microorganismos, que são os fungos. Neste processo se dá a decomposição, que é o promotor da fermentação, são os microorganismos transformando estruturas complexas em estruturas mais simples.
Do grão nasceu a farinha
A lenda conta que um certo número de homens, maquinando seus pensamentos em busca de como elaborar um produto mais fino e fácil de trabalhar com os grãos, colocaram algumas espigas de cereal num almofariz de pedra. O resultado foi o debulho das espigas. As mulheres separavam os grãos bons dos ruins. Os ruins davam para os animais, os outros, eram devolvidos aos homens que, por sua vez levavam para a moagem. Os grãos moidos se transformavam em farelo e farinha. Nascia, aí, então, um produto que viria a facilitar a massa daquilo que, posteriormente viria ser batizado de "pão"!
Nessa época já se conhecia a peneira para separar as cascas e outros resíduos para a obtenção de diferentes tipos de farinhas, o forno foi aperfeiçoado e surgiu a idéia de condimentar os pães com ervas aromáticas, frutas e o azeite: Sementes de papoula, erva-doce, alcaparras, alecrim, folha de couve, uva-passa, alho, cebola, anis, cominho.
O pão na antiga Roma
Os grego gostaram tanto da arte de fazer pão que andaram por vários lugares ensinando o fabrico desse alimento. O surgimento do pão em Roma também se deu pelas mãos dos gregos. Catalogam, em 100 a. C., 258 padeiros e mais ou menos 200 padarias em Roma. Devido ao sucesso do novo produto, fundaram uma escola, no século I, de onde surgiram novas técnicas de moagem, produzindo uma farinha mais clara. Antes, o pão era escuro, de grãos integrais (semelhante ao pão integral de hoje).
Criou-se a primeira associação oficial de panificadores: seus associados gozavam de um estatuto muito privilegiado, como isenção de impostos, livres de alguns deveres sociais. Foi tão prestigiada a panificação durante o Império Romano, considerando esta que a elevou à comparação de outros segmentos da sociedade, como: as artes, a escultura, arquitetura e literatura. Em Roma, a maioria dos padeiros eram gregos. Nesta época, eles chegaram a inventar 72 variedades de pão. Devido a isto, os romanos os apelidaram de "comedores de cevada" (e a cevada é um dos principais alimentos dos gregos - isto é firmado por Hipócrates).
O pão era tão importante para os gregos que honravam os seus deuses e mortos com flores feitas de massa de pão. Assim como na Grécia, os cozinheiros e padeiros eram homens livres, e muito honrados.
Como o "prato" predileto dos romanos era a guerra, os gregos ganharam espaço na panificação. A partir desse tempo e com as investidas romanas na África, Sicília e Grécia, de onde trouxeram cozinheiros, filósofos, poetas, oradores e, principalmente, padeiros, a cultura romana começou a sofrer alterações. Os romanos aprenderam as técnicas, acrescentaram seus conhecimentos e difundiram por toda a Europa a arte de fazer pão. Dizem que o pão branco é resultado da interferência dos conhecimentos dos romanos.
Durante o Império Romano, a princípio, o pão era feito em casa pelas mulheres. Depois, passou a ser produzido em padarias públicas, de onde surgiram os primeiros padeiros romanos, de acordo com o filósofo romano Plínio, isto aconteceu depois da conquista da Macedônia, em torno de 168 a.C. Depois da queda do Império, as padarias foram públicas foram fechadas. Somente os castelos, conventos e mosteiros podiam ter padarias. Era a volta ao pão caseiro.
Pão e circo
Já naquela época, Roma sofria dos males que hoje as cidades grandes sofrem: a falta de contato entre as pessoas e outros problemas de sobrevivência, coisas de grandes centros urbanos, de aglomeração de gente. Em busca de tentar sanar estes problemas, recorreram às bebidas e aos espetáculos públicos - era a busca do alívio das tensões. Foi aí que Juvenal - o escritor romano - deu a sua tirada espetacular, ao mencionar que o povo romano, ansiosamente desejava "pão e circo". Foi esta expressão uma maneira que o escritor encontrou para criticar o governo: os pobres e desempregados recebiam pão como esmola do Estado e todos as grandes cidades romanas tinham um anfiteatro, no qual se realizavam "grandes e brutais espetáculos".
A finalidade desses espetáculos era desviar a atenção do povo e evitar o descontentamento, que por ventura resultasse em rebeliões e questionamentos contra o governo. Diferente dos gregos e egípcios, como já falamos acima, mas vale a pena lembrar: os gregos ofereciam pão aos seus deuses mortos; os egípcios completavam o soldo de seus soldados com pães.
Como base na alimentação do povo, o pão se tornou um símbolo de poder em Roma. Media-se o comportamento da população e a popularidade (o IBOPE de hoje) dos imperadores pela distribuição dos pães.
O pão na península Iberica
Foram os romanos que levaram a panificação para a Península Ibérica, apesar de lá já encontrarem alguma prática dela. E até de uma fermentação regional (usava-se a espuma da cerveja como meio de fermentação, resultando num pão leve e esponjoso, diferente dos pães romanos - que usavam os restos de massa velha ou vasilha suja de massa para obter a fermentação. Com a queda do Império Romano e da organização por ele imposta ao mundo, as padarias européias desapareceram. Houve, então, a volta da prática antiga - a de fazer o pão em casa.
O pão na Idade Média
Em grande parte desse período, o pão deu alguns passos para trás - tornou-se rústico e pobre. Principalmente em algumas regiões da Itália, do Sacro Império Romano Germânico e da Inglaterra, em certas regiões a cultura do pão regrediu tanto a ponto de compará-lo com alguns períodos de muitos e muitos tempos atrás. Esta situação ocorreu devido a complicações conturbadas desses períodos, principalmente devido à influência mística: o povo, influenciado por bruxos, acreditava que a terra era a mãe e a origem de tudo.
Nesse período, a população voltou a fazer os pães domésticos com produtos artesanais: centeios e outras sementes secas. O centeio, desde a criação do pão foi o cereal mais usado. O trigo era designado ao fabrico das massas para os castelos e conventos.
Estes produziam pães com a forma de deuses. Segundo as prescrições dos "médicos antigos" a alimentação dos senhores feudais necessitavam de mais cuidados, tanto nos temperos, na acidez e em outras especiarias, todo esse aparato dependia do gosto e necessidade de cada um: eram os chamados "pistores".
Em determinados locais, principalmente nas zonas portuárias e nas cidades episcopais, o alto clero, os mercadores e os nobres escolhiam os tipos de pães. A escolha desses produtos voltou a se fortalecer, na época dos renascentistas, onde a casa dos burgueses eram um convite ao "cozimento" das massas. O melhor pão de Roma era o siligeneces - feito de farinha fina. Esses eram oferecidos aos patrícios, entre outras pessoas importantes. Aos mais desprovidos, ou melhor, os plebeus, também chamados de sordidis, lhe restavam o pão com a farinha de má qualidade. O pão ostrearius, feito exclusivamente para o acompanhamento de ostras nos banquetes. Outro pão que abastecia a mesa dos "senhorios" era o "picenum", feito com passas-de-uva e cozido em formas de barro - a moda era degustá-los embebidos no leite! O pão de centeio também era servido apenas aos religiosos e aos jurídicos. Foi em Roma que o pão passou a fazer parte do serviço de mesa, pois até o renascimento era usual colocar uma posta generosa entre os pratos dos convidados de uma refeição: onde colocavam fatias de carnes e molhos. O pão, como ganhou status de "alimento principal" nas classes populares, era a base da alimentação diária. Conseqüentemente a farinha tornou-se objeto de disputa, de alegria, de tristeza, de guerra e paz. Ter ou não ter a farinha era uma preocupação dos governantes, por muitos séculos, pois sua falta era prenúncio de mal-estar, de revolta, era a mola mestre das revoluções. A história em muitos séculos foi traçada segundo a determinação da fartura ou da falta de farinha. Reis e senhores "afadigavam" para que não faltasse farinha...
Como era a farinha um produto de valor econômico importante e ao mesmo tempo um objeto místico respeitado, o pão foi colocado sob o controle da primeira pessoa do reino - o próprio rei. Foi assim na França, Espanha e Portugal.
A celebre profissão dos padeiros
Esta profissão era tão valorizada que chegou a ser comparada com a de artista, arquiteto, intelectual e outras celebridades daquela época. Contam que um célebre padeiro - Vergilius Eurycasés - recebeu o direito, quando morreu, a um monumento funerário de proporções e detalhes imperiais. Entretanto, os filhos desses profissionais não podiam ser sacerdotes, militares ou exercer qualquer função jurídica. O padeiro, para assumir um cargo no Senado romano, era necessário ter praticado um ato de salvação da República ou do Império e, para isso era obrigado a abandonar o Colégio do qual fazia parte - uma verdadeira instituição de elite. Para completar, deveria deixar todos os seus bens.
O Colégio ao qual nos referimos era uma instituição forte; possuía seus próprios rituais, cuja celebração era em honra de seus deuses tutelares, muito embora fosse uma ordem de profissionais. Esses ritos "iniciáticos" eram desenvolvidos de forma a garantir o valor moral e profissional de seus membros. O ritual das assembléias era marcado por gestos, sinais e só os "iniciados" os sabiam. Outros segredos, como as marcas e palavras usadas pelos padeiros associados, guardavam os segredos da profissão. Existia uma grande solidariedade entre os colegiados, isso lhes dava segurança, privilégios, os tornavam importantes, cheios de gozo e honrarias no seu ofício perante as autoridades e a comunidade.
As corporações de padeiros gozavam de muita importância, portanto, a admissão à profissão era difícil, sendo necessário ultrapassar vários estágios para se chegar a mestre-padeiro.
Alguns investigadores desta área, naquele tempo, alegavam ser o bolo um forte concorrente do pão e já encontravam dificuldades de fazer separação de valores entre o padeiro e o pasteleiro - conhecido com o fazedor de bolo, na Itália. Diziam eles: "muitos pães eram mais bolos que pães e muitos bolos eram muito mais pães que bolos!
Alimento sagrado
Dizem que os santos, como gostavam de jejuar (nem todos), viviam de pão de centeio ensopado em água com sal: à pão e água! Coitados!!! Muitos, enfraquecidos, acabavam acometidos por doenças e morriam. Foi desta sugestão que se supõe ter nascido a sopa.
Com os tempos bárbaros, na Gália, Ibéria e em quase todo o império, a recessão forçou a economia a impor novos hábitos alimentares: comer fatias de pão, no fundo de tigelas, nas quais eram colocados caldos de peixe, carne, caça ou vegetais. Esse caldo era uma espécie de água fervente com os aromas citados. Foi com o advento da sopa que os bolos tomaram fama.
No princípio, o pão, logo de sua fermentação química, foi reprovado pelos conservadores religiosos romanos, juntamente com os judeus. Acreditavam eles que o pão fermentado era impuro. Julgavam ser o pão um benefício alimentar, um alimento sagrado, atitude que veio a se confirmar e ser aceito pela comunidade cristã, bem mais tarde, impregnados de rituais sagrados.
Quando a farinha ganhou status de excelência, ou seja, ganhar o pão de todos os dias, suprir as necessidades de sobrevivência diária, o pão passou a ser reconhecido com maior atenção e respeito, revestido de uma "sacralidade"!
"Dai-nos, Senhor, o pão nosso de todos os dias", diz a civilização judaico-cristã.
Feito em casa, o pão recebia uma cruz de massa, acompanhado de reza e um pedido para que ele ficasse bom. Esse ato era também uma forma de agradecer pela graça de terem o que comer: "Deus te acrescente" era comum ouvi-lo. Pergunta-se o escritor Alfredo Saramago: seria a esperança da reedição bíblica da multiplicação dos pães ou a satisfação da resposta ao "ganharás o pão com o suor do teu rosto"?
Nas padarias de antigamente também se fazia tal gesto. Hoje, adverte Saramago, com o advento dos métodos industriais, os padeiros dispensaram a cruz e a reza, "confiando mais na tecnologia do que em deuses misericordiosos.
"A hóstia eucarística, embora pão ázimo, é o pão elevado ao máximo da sua significação simbólica. Ázimo porque deve ser o pão da pureza, o pão da vida, mas neste caso da vida espiritual"Tanto o pão como a farinha eram usados para oferendas e prestações de tributos, na antiguidade, assim como na Idade Média, substituindo muitas vezes o pagamento em dinheiro, principalmente para dádivas a padres e monges, que com eles sobreviviam e davam continuidade ao seu voto de pobreza.
Existiam pães em todas as ocasiões, principalmente em ocasiões litúrgicas, pois foi a igreja a responsável pela sacralização do pão: pão de natal, de carnaval, de páscoa, de colheitas, de vindimas...
Era sempre feito um ritual com a intenção de unir as pessoas numa cerimônia. Em quase toda a Europa Central era usual dar às boas vindas com pão e sal. A repartição do pão nas cerimônias como em outras simples refeições, fortalecia os laços de amizades.
O pão nas religiões
No Cristianismo, ele representa, simbolicamente, o corpo de cristo, no sacramento da comunhão, em forma de hóstia.
Na religião judaica, também é muito significativo. Seus seguidores costumam abençoá-lo antes das refeições.
No Islamismo, mesmo não tendo um ritual, o pão é considerado uma dádiva de Deus.
Nas comunidades, os pães, naquela época, eram utilizados no tratamento de doenças e até mesmo em dietas para emagrecimento. Vale, aqui, lembrar que este pão era bastante fibroso: usava-se ervas, folhas e raízes medicinais
O dia mundial do pão
Em novembro de 2000, em Nova York, a UIB - International Union of Bakers and Bakers-Confectioners - instituiu, oficialmente, o dia 16 de outubro como o Dia Internacional do Pão. A iniciativa tem como objetivo valorizar o produto mais popular nas mesas de todo o mundo, lembrando de sua importância na composição da alimentação diária.
No dia 8 de julho, comemora-se o dia do padeiro (instituído no II Congresso de Panificação, em 1955), data em que se homenageia, também, Santa Isabel - a Rainha de Portugal. Esta Santa tinha o hábito de distribuir pães aos pobres, atitude que era escondida do rei. Contam que certo dia ela foi flagrada pelos homens do rei quando escondia pães no avental para dar aos pobres. Indagada sobre o que portava no avental ela, assustada, disse: são pétalas de rosas! Ao abrir o avental, só caíram pétalas
O pão na França
Dizem na França: "classifica-se uma boa mesa pela qualidade de seu pão". Esta alegação vem desde o século passado, quando este alimento se converteu em símbolo deste país. Também o pão, tem grande responsabilidade na famosa comida francesa. Chegam a dizer "os pães franceses conferem a reputação de alguns dos melhores restaurantes do mundo. Não se compõe uma mesa sem o "tal bendito", me disse, certa vez, uma confeiteira marroquina, francesa. Eu mesmo já certifiquei disso. Na Pousada, recebemos franceses estudiosos da comparação dos desenhos e pinturas do sítio arqueológico da Pedra Pintada com os do Sítio da França. No começo, fui chamado a atenção por não colocar o pão na mesa. Comiam o pão com doce-sal-molhos, era pão sobre pão.
Com o passar dos tempos, a alimentação, ficou escassa devido a alta do combustível, tornou-se quase impossível de comê-los todos os dias. Não era mais visto na mesa do povo. Passou ele a ser consumido praticamente por elites. Se os operários franceses quisessem continuar os consumindo, deveriam desembolsar em torno de 88% de seus salários, por volta de 1789. Nesta época, ficou célebre a frase da mulher do rei Luís XVI - Maria Amtunieta: "se o povo não pode comer pão, que coma brioches." Começava, aí, um bom motivo para que se fizesse uma revolução. O agravo da situação acabou por ajudar o embrião da que viria ser uma "Revolução Francesa", que teve como lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade. O poder do pão era tão forte nesta época, que influenciou o comando político do país, lembrando a situação temeraria de que os romanos tinham receio do que poderia acontecer. Essa medo dos romanos acabou, quem sabe, por inspirar os franceses.
Em 1793, a corte autoriza a lei de igualdade entre os cidadãos e, um dos mais fortes capítulos foi a venda em seus domínios de apenas um tipo de pão. Muitos não gostaram! Os famosos boulangers - ou padeiros - foram para a rua protestarem. O lema do protesto era defender os direitos do pão, comparavam eles: é o mesmo que enjaular o espírito francês. "No pão expressa-se o objetivo, a fantasia e a liberdade do povo francês." - Palavras dos "papas" - hoje - da panificação na França: Poilâne, Poujaran e Ganachaud. Não era justo, alegavam os padeiros franceses, depois de tantas pesquisas e inventos em busca de pães variados e na área de conservação, se sujeitarem a uma imposição tão podadora da criatividade deles. Antes e durante os protestos academias de pães foram fechadas sob a alegação da igualdade. Era o começo da Revolução em questão!!!
Mas, devido à influência dos padeiros, tal como em Roma, a França se vê obrigada a voltar atrás. E o pão volta a se multiplicar e a se diversificar nos estabelecimentos de venda. Nasceu na França a idéia de tornar o visual das padarias mais agradável. Esta decoração se espalhou pelo mundo, sendo usado: cerâmicas, pinturas, tapeçarias, criando um ambiente mais versátil nos ambientes internos, grandes expositores revestidos de vidros, vitrines exibindo seus produtos de forma decorativa.
Baguete é o legítimo pão francês, mede 80 centímetros de comprimento. Nasceu em 1840, para atender o desejo de um diplomata austríaco que queria comer, na então capital do pão - a França - um pão com o mesmo tipo de fermento usado para fabricar a massa em Viena. A partir daí, o fermento caiu no gosto dos franceses, que passaram a importar da Austrália. Daí nasceu a baguete - que antes recebeu o nome de pão-fantasia. Os franceses, de acordo com pesquisa divulgada, consomem diariamente 160 gramas de pão - é possível que seja o triplo brasileiro, chegando num total de 3,4 milhões de toneladas ao ano.
O pão nos Estados Unidos
Cada país tem seu pão, especificamente. Nos Estados Unidos, produzem o conhecido hambúrguer: pão redondo, macio e, quase sempre, acompanhado de um bife de carne moída. A trajetória do pão neste país é contada no livro de maneira breve, apesar do título - A Evolução da Panificação e da Confeitaria Artesanal no Brasil (com o apoio da Gradina) - do autor Luiz Roberto Clauset, que publica o texto:
"Tal como apreciamos, o pão de trigo foi introduzido nos Estados Unidos somente no final do século passado com a chegada principalmente dos imigrantes italianos. Até então usava-se no seu preparo o milho e a batata, plantas originárias da América Tropical e que tinham sido levadas à Europa pelos conquistadores espanhóis.
Mas como o café, que substituiu o chá, o pão de trigo rapidamente passou a fazer parte da cultura norte-americana. A passagem bíblica em que Adão e Eva são expulsos do paraíso - e em que, sobre eles, lança-se o estigma de a partir dali "terem de ganhar o pão com o suor do próprio rosto" - aparece magnificamente retratada em um dos clássicos de Hollywood, o Quo vadis. No não menos clássico Os dez mandamentos, o diretor norte-americano Cecil de Mille também recorre à Bíblia e ao pão para se inspirar. Mas é, sem dúvida, na produção cinematográfica européia que o pão ocupa lugar de grande destaque. À italianíssima Gina Lollobrigida coube estrelar Pão, amor e fantasia e Pão, amor e ciúme, ambos dirigidos por Luigi Comencini, e aos quais se seguiu Pão, amor e..., de Dino Rossi, cujas reticências do título eram uma referência maliciosa a Sofia Loren.
Também o italiano Franco Busati utilizou o pão no título de seu filme
Pão e chocolate. Mas, certamente, o mais famoso desses filmes foi o sentimental Marcelino, pão e vinho, de Ladislao Vajda, em que o menino Marcelino prova o vinho acompanhado de pão. Mais recentemente, cinema e gastronomia estiveram reunidos no clássico A festa de Babette, de Gabriel Axel, em que o pão aparece entre os mais sofisticados ingredientes trazidos para um memorável jantar. Portanto, para os que o apreciam na ela do cinema e fora dela, o pão tem muitos significados.
Ainda como fonte inesgotável de inspiração artística, o pão chega até a música popular brasileira, onde, entre outros clássicos, aparece citado nas canções
Drão, de Gilberto Gil, e Cio da terra, de Milton Nascimento. Nessa ficaram famosos estes versos: Debulhar o trigo/Recolher cada bago do trigo/E forjar no trigo o milagre do pão/E se fartar de pão!. Geralmente associada à essência da vida, a palavra pão - do latim pane - aparece em expressões comuns da nossa linguagem cotidiana: "O pão nosso de cada dia", "Ganha-pão", "Mesa em que falta pão, todo mundo reclama e ninguém tem razão", "Pão de menina", "Nem só de pão vive o homem", "Ganhar o pão com o suor do próprio rosto", "O pão que o diabo amassou", "A instrução é o pão do espírito", "Passar a pão e água", "Tirar o pão da boca", "Pão, pão; queijo, queijo", "Pão-duro", "Pão e circo", entre outros.
O pão no Brasil
Um dos primeiro escultores a se preocupar em documentar a história do pão no Brasil foi o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre - o autor de Casa Grande e Senzala.
De acordo com seus relatos, o Brasil só veio a conhecer o pão no século XIX. Antes, aqui, o alimento com uso da farinha era à base de mandioca e milho. Fazia-se com esta farinha o pirão: de caldo de peixe ou carne; o biju de tapioca, a farofa. O desconhecimento sobre o pão aqui no Brasil era total, segundo alguns relatos de cronistas, daquela época. Veja um desses relatos hilariantes de 1839: um certo matuto, vindo de Aracate para Fortaleza, curioso em conhecer aquele alimento desconhecido, de finíssima iguaria, comprou numa padaria vários pães, os colocou no chapéu, sentou-se debaixo de uma árvore e pôs-se a descascá-los, como se fossem laranjas, comendo-os em seguida. Não gostou do gosto do miolo de pão, jogou-os fora, exclamando decepcionado: "Isto não serve para nada". Enquanto ele recusava o pão, na Paraíba, mais especificamente em Campina Grande, o trigo começa a ser cultivado, já se pensando no futuro do pão no país, que acabara de chegar, segundo o cronista francês Pollenare. Assim como na Europa, aqui o pão também surgiu acompanhado de rituais e cerimônias: usava-se fazer cruzes nas massas, rezar salmos para fazê-los crescer e ficarem macios e bonitos. Os responsáveis pelo desenvolvimento da panificação no Brasil foram os imigrantes, mais notadamente os italianos. O pioneirismo nasceu em Minas Gerais, mas foi em São Paulo que as grandes padarias se proliferaram mais, talvez pelo grande número de italianos e por ser Santos uma das portas de entrada para os imigrantes. O bairro da Bexiga - reduto italiano - é um belo exemplo de onde se pode comer, não só um bom pão, mas também uma gostosa massa...